O uso de produtos naturais tem sido cada vez mais comum em pacientes oncológicos, contudo, a identificação da utilização de plantas medicinais e derivados pode ser essencial para promover a saúde e segurança na terapia antineoplásica. O objetivo deste estudo foi caracterizar o uso de produtos naturais em pacientes atendidos em um Centro oncológico em Caruaru-PE. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e descritivo, realizado em um Centro oncológico de Caruaru-PE entre fevereiro e agosto de 2022. A amostra foi obtida por conveniência, tendo como instrumento de coleta um questionário aplicado. Participaram do estudo 140 indivíduos, correspondendo a 77,90% mulheres e 22,10% homens. Sendo que 64,30% do total de pacientes usavam plantas medicinais, as mais prevalentes foram o capim-santo (40%), a camomila (34,44%) e a erva-cidreira (30%), sendo a decocção e o consumo semanal os modos de usos mais frequentes. Já os fitoterápicos mais utilizados foram a base de Passiflora incarnata e própolis. A maioria dos participantes incluídos nesse estudo, utilizam produtos naturais, como decocto de plantas medicinais e fitoterápicos com propriedades calmantes, pelo menos uma vez na semana. É necessário a divulgação de informações sobre os potenciais efeitos adversos no uso para garantir a saúde e segurança.
Analisar a toxicidade do extrato bruto seco da amêndoa do Coco catolé (Syagrus cearensis Noblick.) frente a testes com microcrustáceos de Artemia salina Leach e Fragilidade Osmótica Eritrocitária. A partir da maceração em álcool absoluto, filtração e evaporação das amêndoas do Coco catolé (S. cearensis N.) obteve-se o extrato bruto seco. Os testes toxicológicos foram realizados a partir da determinação da Fragilidade Osmótica Eritrocitária e Toxicidade frente à Artemia salina L. do extrato. Os dados dos testes toxicológicos realizados a frente Artemia salina L. apresentaram baixa toxicidade para as concentrações de 50 µg/mL; 100 µg/mL; 250 µg/mL; 500 µg/mL; 750 µg/mL, sendo que as mortes das larvas foram superiores à 50% quando testados em concentrações de 1000µg/mL. O teste de Fragilidade Osmótica confirmou o resultado esperado, sendo que o percentual de lise das hemácias foi inferior a 10% em todas as concentrações testadas. Conclui-se que o extrato bruto seco da amêndoa Coco catolé (S. cearensis N.) possui baixa atividade toxicológica em suas concentrações baixas, sendo considerável uma moderada toxicidade diante de concentrações superiores à 750µg/ml.
Analisar o perfil toxicológico do Extrato Bruto Seco do epicarpo do fruto Coco catolé (Syagrus cearensis Noblick.) frente a testes com microcrustáceos de Artemia salina Leach e seu potencial antimicrobiano frente às cepas de Staphylococcus aureus, Escherichia coli e do fungo de Candida albicans. Os dados dos testes toxicológicos realizados a frente Artemia salina L. mostrou-se moderadamente tóxico, visto que sua CL50 foi de 347,524 µg/mL, tendo-se observado mortes em concentrações a partir de 250 µg/mL. Nas concentrações mais baixas, como 100 µg/mL, os microcrustáceos apresentaram nado lento comparando-se à amostra padrão. Observou-se também a inibição do crescimento de Staphylococcus aureus e Escherichia coli, a partir da concentração de 6,25% do extrato, entretanto não houve inibição dos fungos do gênero Candida. Diante do pressuposto, conclui-se que a casca da espécie S. cearensis detém de potencial terapêutico relevante para à fitoterapia, podendo contribuir com novos medicamentos fitoterápicos, contudo, mais estudos que apliquem diferentes metodologias devem ser feitos para o controle do extrato como agente antimicrobiano na terapia medicamentosa devido à toxicidade relatada no presente estudo.
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