INTRODUÇÃO: O novo coronavírus, detectado pela primeira vez em pacientes com pneumonia em Wuhan, China, em dezembro de 2019, foi denominado SARS-CoV-2 e a doença causada pelo SARS-CoV-2 foi denominada Doença do Coronavírus 2019 (COVID-19). Até o final de outubro de 2021, o Brasil havia registrado 21.766.168 casos confirmados de COVID-19 e 606.679 óbitos, notificados (OMS, 2021). Os sintomas mais comuns associados ao COVID-19 incluem febre, tosse, falta de ar e sintomas generalizados, como fadiga e mialgias. Vários estudos mostraram uma associação entre COVID-19 e sintomas quimiossensoriais, como disfunção olfatória e disgeusia. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão bibliográfica para determinar a prevalência de sintomas de disfunção olfativa e gustativa e investigar a duração destes sintomas em pacientes com diagnóstico de COVID-19. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica, por meio de pesquisas nas bases de dados PubMed e Scielo. Considerou-se critérios de inclusão: artigos científicos publicados nos últimos 2 anos, publicações que corroborem com o objetivo e tema central do estudo e artigos em inglês, português e espanhol. DISCUSSÕES: Acredita-se que as alterações no sentido do olfato se originem de danos ao bulbo olfatório ou nervo olfatório causados pelo vírus e por meio dos receptores da enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2). Cofré et al. publicaram em 2021, um estudo realizado na Argentina, participaram do estudo 214 pacientes com COVID-19, 78,7% dos pacientes relataram disfunção olfatória, 54% paladar e 53,1% apresentaram os dois sintomas simultaneamente. Lechien et al. realizaram estudo com 1420 pacientes europeus, concluíram que a duração média dos sintomas em pacientes com COVID-19 leve a moderado foi de 11,5 dias, perda do olfato persistiu pelo menos 7 dias após a doença em 37,5% dos pacientes curados. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As alterações do olfato e paladar em pacientes com COVID-19 tem grande repercussão, confirmada através de grandes estudos. Portanto, conclui-se que existe grande relação entre COVID-19 e os distúrbios do olfato e paladar, com prevalência > 53%, a duração média da sintomatologia superou 11 dias, podendo manter-se em alguns casos.
O Diabetes Mellitus é uma patologia crônica não transmissível ocasionada por distúrbios do metabolismo dos carboidratos, as formas mais comuns de apresentação da doença são Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1) e Tipo 2 (DM2), o Tipo 1 é caracterizado por um distúrbio autoimune pela interação de fatores genéticos e ambientais que deflagra uma reação autoimune contra as células β-pancreáticas do próprio indivíduo tornando-o incapaz de produzir insulina, esse distúrbio surge na primeira década de vida e é capaz de implicar prejuízos agudos e crônicos aos portadores. Com isso, o estudo objetivou elucidar aspectos clínicos do DM1, e suas consequências na vida de seus portadores. Foi averiguado que as bases genéticas do DM1 estão relacionadas a alterações do antígeno leucocitário humano responsáveis pelo não reconhecimento de antígenos insulares e à agressão tissular. Devido a precocidade dos sintomas, além das repercussões agudas (hipoglicemia e cetoacidose diabética) as implicações crônicas se tornam importantes, os pacientes apresentam maior tempo de evolução da patologia e das alterações causadas a micro e macrocirculação. No DM1 as complicações microangiopáticas são mais presentes, entretanto, outras complicações também são fatores de preocupação e redução da qualidade de vida e do autocuidado. As principais implicações do DM1 na vida de seu portador e o estresse proveniente do tratamento, que causa ansiedade e não aceitação do paciente.
Este trabalho objetiva-se a realizar uma revisão sistemática da literatura para compreender o mecanismo de desenvolvimento do DM tipo II pós infecção pelo SARS-COV-2 e apontar novas atualizações sobre o assunto. Atualmente, o mundo enfrenta a pandemia da Doença do Coronavírus 2019, uma síndrome respiratória aguda grave causada pelo coronavírus SARS-COV-2, tendo como uma das consequências patológicas mais frequente o Diabetes mellitus tipo II (DM tipo II). O DM tipo II é uma disfunção endócrino metabólica caracterizada pelo excesso de glicose circulante no sangue em decorrência de defeitos na secreção e/ou na ação da insulina, dificultando, assim, a utilização de glicose como fonte de energia para as funções metabólicas homeostáticas do corpo humano. Até o presente momento, vários estudos epidemiológicos apontam que a uma alta relação patológica entre covid-19 e DM tipo II onde ambas patologias se complementam para gerar danos nocivos simultâneos. Ao trazer uma disfunção das células beta pancreática o SARS-COV-2 pode induzir a uma hiperglicemia aguda transitória ou levar um indivíduo geneticamente predisposto a desenvolver DM tipo II. A prevalência de DM tipo II em pacientes que se recuperam de infeção pós Covid 19 é notória, porém, é crucial novas buscas para compreender melhor sua etiologia.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.