A Sarna sarcóptica é uma dermatopatia comum na rotina de animais domésticos. Apesar de não ser espécie-especifica do porquinho-da-índia, o ácaro Sarcoptes scabiei foi observado nessa espécie em um paciente atendido em um Centro Veterinário 24 horas, no município de Vitória da Conquista -BA. A apresentação da doença se dá através da formação de crostas úmidas, lesões cutâneas, que podem variar desde pequenas áreas eritematosas e alopécicas com intenso prurido até infestações mais extensas, causando acentuada perda de pelos, seborreia e hiperqueratose, perda na pelagem em diversas regiões e até mesmo no focinho. Desta forma, foi realizada a completa avaliação do paciente, desde a anamnese até o exame de citologia de raspado de pele para o diagnóstico definitivo.

A Sarna Psoróptica é uma dermatopatia comum nos coelhos. Quando não tratada corretamente, pode desencadear alterações comportamentais e infecções secundárias. Este trabalho visa relatar o caso de um animal parasitado pelo ácaro Psoroptes cuniculli na região dos condutos auditivos, que foi atendido em um Centro Veterinário 24 horas, no município de Vitória da Conquista -BA. Além de anamnese e exame físico, foram realizados exames de otoscopia e citologia de ouvido. Através do otoscópio observou-se a presença de crostas amareladas e ácaros em ambos os condutos auditivos. Na análise citológica constatou-se que o ácaro envolvido é o Psoroptes cuniculli, causador da Sarna Psoróptica. Não foram identificados fungos ou bactérias. O tratamento foi estabelecido com selamectina, solução antisséptica e medicamento otológico de uso tópico. As dermatopatias de origem parasitária, como a do caso em questão, devem ser investigadas rigorosamente para identificação e erradicação da causa base.

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A Leishmaniose Visceral (LV) ou Calazar é uma zoonose que tem se disseminado rapidamente na Bahia por conta do processo de urbanização. O relato de caso tem como objetivo definir a importância do diagnóstico e tratamento da doença em cães, mostrando desde a identificação da enfermidade pelo médico veterinário, exames laboratoriais, citológico e de imagem. O estudo foi realizado em um hospital veterinário 24 horas, localizado na cidade de Vitória da Conquista, no interior da Bahia. O paciente foi um canino, macho e fértil, da raça American Staffordshire Terrier com nove meses e 14 dias de idade, pesando 22 kg, com vacinação de raiva e múltipla viral e vermifugação em dia. Após a confirmação da suspeita clínica através da Reação em Cadeia da Polimerase -PCR para Leishmania sp, da punção aspirativa por agulha fina e exame hematológico e de imagem, o animal teve todo suporte para controle dos sintomas e foi iniciado o protocolo de tratamento da leishmaniose com a associação de domperidona, milteforan e alopurinol, além do início do protocolo vacinal com a vacina leishtec e a utilização de coleiras repelentes.