Introdução: A interação dos membros da família entre si e com outros revela se os núcleos familiares são funcionais ou disfuncionais. Objetivo: Verificar funcionalidade familiar de idosos de uma USF e sua associação com perfil socioeconômico, arranjo familiar e condições de saúde/hábitos de vida. Métodos: Estudo observacional transversal analítico com amostra probabilística aleatória de idosos (≥ 60 anos). Coletaram-se informações do perfil socioeconômico, arranjo familiar e condições de saúde/hábitos de vida. A funcionalidade familiar foi avaliada por meio do APGAR, subdividindo-se em elevada disfunção (0 a 4 pontos), moderada disfunção (5 a 6 pontos) e boa funcionalidade familiar (7 a 10 pontos). Realizou-se Teste do Chi-quadrado. Resultados: Dos 187 idosos, 74% apresentam boa funcionalidade familiar. A média de idade foi 70 anos, em sua maioria eram mulheres (59%), nível de instrução ≤ 8 anos (84%), contribuem para a renda familiar (89%), moram em residência multigeracional (54%), praticam atividade de lazer (61%), não praticam atividade física (65%) e consideram a saúde como ótima ou boa (55%). A funcionalidade familiar apresentou-se normal em 79% dos idosos. Comportaram-se como fatores associados (p < 0,05): situação conjugal, morar sozinho, quantidade de moradores na casa, autoavaliação em saúde e capacidade funcional. Conclusão: A funcionalidade familiar mostrou-se, em maioria, preservada. Entende-se que é importante a dinâmica familiar no cuidado do idoso. É necessária a promoção de ações que incluam orientações e suporte às famílias que assumem o papel de cuidadoras, com o intuito de melhorar a funcionalidade familiar e garantir um envelhecimento mais digno e saudável.
Objetivo: verificar os fatores associados a percepção regular/negativa da qualidade de vida entre idosos. Métodos: estudo observacional transversal realizado com 171 idosos de uma Unidade de Saúde da Família. A variável desfecho foi a qualidade de vida, avaliada através do Short Form Health Survey – SF-36, as variáveis independentes foram características sociodemográficas, de moradia, hábitos de vida e condições de saúde. Os dados foram analisados através do teste Chi-Quadrado de Pearson. Resultados: dos idosos entrevistados, 98 (57,3%) perceberam sua qualidade de vida como regular/negativa. Ser do sexo feminino, restrito ao lar, não praticar atividade física, de lazer ou atividades ofertadas pela Unidade de Saúde; auto-avaliar negativamente sua saúde, apresentar multimorbidade, polifarmacia, sintomas depressivos, risco de quedas e funcionalidade comprometida, estiveram associadas com o desfecho. Conclusão: incentivar o idoso a participar de atividades que promovam sociabilização e manutenção da funcionalidade é fundamental para preservação ou recuperação de sua qualidade de vida.
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