O avanço das tecnologias móveis, associado à mobilidade crescente dos dispositivos, permitiu a incorporação do ambiente virtual a diversas atividades cotidianas, inclusive no âmbito da saúde, introduzindo conceitos como telemedicina, telessaúde, eHealth e mHealth. Além de apresentar esses novos conceitos, o presente artigo teve como objetivo discutir os avanços e os desafios das tecnologias móveis em saúde a partir de reflexões sobre desenvolvimento, aplicações, legislação e ética. Por seu caráter inovador, as tecnologias móveis em saúde envolvem muitos atores na jornada até o usuário final, focados na concepção, desenvolvimento técnico, regulação sanitária e elaboração de diretrizes clínicas, e têm despertado grande interesse para fins de monitoramento e cuidados em diferentes condições clínicas. Entretanto, na avaliação da efetividade e da segurança das tecnologias móveis em saúde, não se observa o mesmo rigor metodológico exigido para ensaios clínicos de medicamentos e outros produtos de saúde; ainda, o entusiasmo pela inovação se contrapõe às preocupações regulatórias e éticas relacionadas à proteção de dados, à privacidade, ao acesso aos dispositivos móveis e às disparidades tecnológicas e sociais. Apesar das possíveis limitações, as tecnologias móveis, assim como outros recursos da telessaúde, têm alcançado resultados promissores. A atenção digital em saúde tem grande potencial de expansão e representa uma oportunidade para que as práticas tradicionais de saúde sejam revisadas a partir da seleção e da incorporação das tecnologias móveis aos sistemas de saúde, sempre que sejam observados benefícios embasados nas melhores evidências.
O presente trabalho tem como objetivo analisar o excesso de jornada de trabalho no Brasil, bem como a efetividade dos mecanismos jurídicos disponíveis para a proteção da saúde do trabalhador submetido a estas condições. Visando atingir o objetivo proposto serão apresentados os males à saúde do trabalhador quando exposto a um grande número de horas de trabalho, tomando inicialmente como parâmetro comparativo os casos de karoshi e karojisatsu - morte por exaustão decorrente das horas de trabalho no Japão e em outros países asiáticos. Além disso serão apresentados dados estatísticos e casos concretos de trabalho excessivo no Brasil - inclusive com resultado morte (birôla) - e, ao final, serão analisados os mecanismos existentes para a proteção da saúde do trabalhador contra o excesso de jornada, de modo a permitir uma análise crítica sobre a sua eficácia ante os casos concretos. Para tanto, foi empregado o método histórico-crítico em pesquisa num primeiro momento quantitativa e descritiva - vez que à partir dos dados quantitativos disponíveis descreve o problema no Japão e no Brasil - e, num segundo, qualitativa e aplicada - pois analisa qualitativamente os mecanismos existentes e apresenta resultados orientados à sua implementação nos casos concretos. Adotou-se os procedimentos bibliográfico e normativo, pois amparado por referências normativas e teóricas publicadas em meio escrito e eletrônico.
Estetrabalho tem a intenção de expor a transição do modelo de Estado Liberal para o Estado Intervencionista-social, mormente sobre o enfoque da Constituição do México, de 1917 e a de Weimar, de 1919 e suas repercussões na Constituição do Brasil, de 1934. A metodologia utilizada foi a pesquisa de livros, artigos científicos, dissertações de mestrado, teses de doutorado, consultas de leis e constituições por meio da internet. O artigo se encerra com algumas considerações em torno da intervenção estatal para assegurar uma política social ativa.
Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 2,p.9523-9540 feb. 2020. ISSN 2525 RESUMO O presente estudo busca assentar a problemática do direito à informação como meio de defesa da violência obstetra. Isto porque, no Brasil, os partos aconteciam dentro dos domicílios, muitas das vezes conduzidas por parteiras, sendo o médico acionado apenas em casos de relevância complexidades e assegurado para pessoas de público com poder aquisitivo. Todavia, referido paradigma mudou no Século XX, com a instituição de clínicas e de hospitais especializada em partos de qualquer natureza ou complexibilidade. Nesse diapasão, também se identifica um início da propagação de que partos hospitalares por intermédio de cesarianas eram mais seguros e minimizavam os sofrimentos da parturiente e a redução drástica do tempo do trabalho de parto. A violência cinge na ausência de conhecimento das próprias parturientes referente ao procedimento adotado para o parto e os efetivos danos que podem ser ocasionados em si e para o seu bebê, mascarando-se a verdadeira autonomia na opção do meio de parto. Diante dessa problemática, o presente trabalho científico pretende analisar se as parturientes têm ciência dos benefícios e malefícios, a si e aos nascituros, pelo meio de parto escolhido e, também, se há preparo da equipe médica na escolha do parto normal. Para tanto, escolheu-se o método dedutivo, amparando-se em referenciais bibliográficos publicados em meios físicos e digitais para solucionar a hipótese científica alinhavada nesta pesquisa. ABSTRACTThe present study seeks to establish the problem of the right to information as a means of defending obstetric violence. This is because, in Brazil, childbirths took place within the home, often conducted by midwives, and the doctor was called only in cases of relevant complexity and assured to people with a purchasing power. However, this paradigm changed in the twentieth century, with the establishment of clinics and hospitals specializing in childbirth of any nature or complexity. In this tuning fork, it is also identified an early spread that hospital deliveries through caesarean sections were safer and minimized the parturient's sufferings and the drastic reduction of labor time. Violence belies the lack of knowledge of the parturients themselves regarding the procedure adopted for childbirth and the actual damage that can be caused to themselves and their baby, masking the true autonomy in the choice of the means of delivery. Given this problem, the present scientific work intends to analyze if the parturients are aware of the benefits and harms, to themselves and the unborn, by the chosen means of delivery and, also, if there is preparation of the medical team in the choice of the normal delivery. Therefore, the deductive method was chosen, based on bibliographical references published in physical and digital media to solve the scientific hypothesis aligned in this research.
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