ResumoAs configurações familiares foram mudando ao longo do tempo de acordo com cada momento histórico, atendendo ao contexto das épocas, servindo a interesses hegemônicos para manobra social. Dentre as várias perspectivas do Serviço Social, este se apoia numa atuação a partir das expressões da questão social; nestas dimensões a face educativa aparece como uma das mais importantes e o profissional como educador social. Acerca disto, propõe-se a utilização da Educação Popular como norte para a exequibilidade deste trabalho com famílias, representantes familiares e grupos que reflitam sobre o convívio deste âmbito. Os desafios postos na contemporaneidade para esta reflexão são trabalhar as complexidades e vulnerabilidades familiares, respeitando os limites, possibilidades, divergências culturais, como também emancipação dos sujeitos. Palavras
As diversas concepções existentes em nossa sociedade, ora contém valores mantidos no seio das relações sociais, ora são valores construídos pelos eventos políticos, econômicos e sociais, como pelos contextos que determinaram o rumo dessas relações e como foram percebidas pelos indivíduos. Diante disso, os posicionamentos existentes sobre os limites entre escola e família, algo pouco esclarecido, muitas vezes anulam a troca de saberes entre as instituições, frustrando perspectivas de melhoria para a gestão participativa, um necessário processo para a formação de um conhecimento pautado pelas questões sociais em que a família e a escola estão imersas. A necessidade deste estudo foi sentida durante realização de uma pesquisa para obtenção do título de bacharel em Serviço Social, a respeito da inserção do Serviço Social nas escolas, como mediador entre família e escola, a im de que ambas possam ter sua participação garantida na gestão escolar – o que é previsto na legislação atual. No entanto, algumas questões não-resolvidas a respeito dos papéis sociais da família e da escola, como também do âmbito escolar, traduzem como os conceitos de limites da esfera psicossocial determinam que essas instituições não se aproximem. Portanto, este estudo vem esboçar os resultados obtidos a partir desta pesquisa realizada em 2011.
Neste artigo foram recuperadas algumas análises das principais autoras da “teoria” da reprodução social, não com o objetivo de realizar uma análise imanente de seus trabalhos, e sim, de analisar as principais contribuições, desde uma postura feminista marxiana e socialista, baseada no uso do método de Marx, o materialismo histórico dialético que, guarda certa ortodoxia e não dogmatismos, entendendo que se trata não de uma “teoria” da reprodu ção social ou “feminismo” da reprodução social, mas de uma categoria analítica valiosa para a luta anticapitalista pela emancipação humana, a categoria reprodução social.
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