Food prices have escalated due to impacts of the COVID-19 pandemic on global food systems, and other regional shocks and stressors including climate change and war. Few studies have applied a health lens to identify the most affected foods. This study aimed to assess costs and affordability of habitual (unhealthy) diets and recommended (healthy, equitable and more sustainable) diets and their components in Greater Brisbane, Queensland, Australia from 2019 to 2022 using the Healthy Diets Australian Standardised Affordability and Pricing protocol. Affordability was determined for reference households at three levels of income: median, minimum wage, and welfare-dependent. The recommended diet cost increased 17.9%; mostly in the last year when the prices of healthy foods, such as fruit, vegetables and legumes, healthy fats/oils, grains, and meats/alternatives, increased by 12.8%. In contrast, the cost of the unhealthy foods and drinks in the habitual diet ‘only’ increased 9.0% from 2019 to 2022, and 7.0% from 2021 to 2022. An exception was the cost of unhealthy take-away foods which increased by 14.7% over 2019–2022. With government COVID-19-related payments, for the first time recommended diets were affordable for all and food security and diets improved in 2020. However, the special payments were withdrawn in 2021, and recommended diets became 11.5% less affordable. Permanently increasing welfare support and providing an adequate minimum wage, while keeping basic, healthy foods GST-free and increasing GST to 20% on unhealthy foods, would improve food security and diet-related health inequities. Development of a Consumer Price Index specifically for healthy food would help highlight health risks during economic downturns.
Resumo Dentre as doenças do trabalho mais prevalentes estão as lesões por esforços repetitivos/distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho, as quais relacionam-se diretamente à organização do trabalho que ignora os limites do corpo e as singularidades dos trabalhadores. O objetivo deste artigo foi investigar os significados do corpo no trabalho em indivíduos com esse tipo de lesão/distúrbio. Para alcançar o objetivo proposto, fez-se um estudo de caso com abordagem qualitativa, a qual está embasada na teoria sócio-histórica da psicologia. Utilizaram-se entrevistas abertas individuais para coleta de dados, realizadas com nove participantes, os quais tinham diagnóstico de lesões por esforços repetitivos/ distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho e eram acompanhados no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Botucatu (São Paulo). A análise dos dados revelou três núcleos de significação: necessidade de trabalhar -o corpo em movimento; submissão do corpo -falta de autonomia/poder; e corpo impedido -'eu travei, eu parei minha vida'. Com base nesses núcleos foram identificados os significados e os elementos explicativos. O presenteísmo destacou-se entre os significados encontrados. A expressão que melhor define todo o processo saúde-doença dos participantes é 'a extravagância de trabalhar doente', e o produto deste é um futuro incerto. Palavras-chave LER-DORT; significados do corpo; doenças profissionais; saúde do trabalhador; organização do trabalho.Abstract Among the most prevalent occupational diseases are the Repetitive Strain Injury and WorkRelated Musculoskeletal Disorders (RSI/WRMD), which are directly related to the organization of the work that ignores the limits of the body and the uniqueness of each worker. The study main focus was to investigate the significance of the body at work in individuals diagnosed with lesion/disturb. To achieve the proposed objective, a case study was held in a qualitative approach, which is based in the socio-historical theory of psychology. The means used to achieve the data was through individual open interviews with nine subjects whom had been diagnosed with RSI/WRMD and were accompanied at the Worker's Health Reference Center in Botucatu (São Paulo, Brazil). As a result, three meaning cores have been revealed: need to work -the 'body' in motion; body submission -lack of autonomy/power; and prevented body -'I caught, I stopped in my life'. In addition to these, meanings and explanatory material have composed the illustrator scheme of results of this research. The phrase that best defines the whole process of health/disease measured in the interviews according to the scenario reported by the individuals is 'The extravagance of working sick', and the product of this, is an uncertain future. Keywords RSI-WRMD; significance of the body; occupational diseases; occupational health; work organization.Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons.
A indústria têxtil é, sem dúvida, uma importante atividade econômica, dentre as existentes no mercado brasileiro, grande geradora de empregos e faturamento. Entretanto, as tarefas exigidas neste ambiente podem afetar negativamente a saúde de seus trabalhadores, como, por exemplo, a realização de movimentos repetitivos por longo períodos, característicos de trabalhos industriais que utilizam de máquinas em seu processo produtivo. Para tentar “driblar” os empecilhos encontrados na realização das atividades, muitos trabalhadores se veem obrigados a utilizar alternativas para fugir, amenizar e/ou enfrentar tais riscos. É a partir do conhecimento dessas situações que temos como objetivo identificar as estratégias de enfrentamento utilizadas por trabalhadores de uma indústria têxtil, frente a realização de trabalho repetitivo. A pesquisa foi realizada com trabalhadores de uma indústria têxtil, do interior do Brasil, que realizam movimentos repetitivos em sua jornada laboral diária. O estudo de caso associou recursos metodológicos da Análise Ergonômica do Trabalho (AET) aos pressupostos e conceitos da Abordagem Ergológica do Trabalho. Em uma primeira fase exploratória houve aproximação do problema de pesquisa levantando informações sobre a empresa e seus trabalhadores. Em um segundo momento a investigação aprofundou a questão com entrevistas individuais semiestruturadas com nove trabalhadores, observando-os durante a realização de suas atividades. Nas situações de trabalho selecionadas para estudo, constatamos riscos do trabalho, como a realização de movimentos repetitivos, tais como postura forçada e inadequada, levantamento e transporte de peso, ruído intenso, longos períodos em pé, excesso de poeira de algodão no ar e riscos de acidentes com máquinas. Enfocando especificamente a realização dos movimentos repetitivos, encontramos como estratégias de enfrentamento, a redução do ritmo e intensidade de trabalho, a construção de saberes a respeito das máquinas e materiais, a ingestão de medicamentos para dor, a busca por evitar erros que posteriormente devem ser reparados em atividades ainda mais desgastantes, os alongamentos antes e durante o trabalho, os saberes em relação ao modo de transportar as caixas, a ação de fazer dobra de lata, entre outros. Assim, pudemos validar alguns pressupostos da Abordagem Ergológica do Trabalho, que considera que os sujeitos não são meros executores de tarefas, mas sim, possuidores de saberes, vontades, valores, inteligências e histórias, e isso configura as maneiras como eles realizam as atividades, através de construções coletivas ou individuais de métodos de se protegerem no trabalho. Trazendo para destaque três pontos chave: a relação entre as estratégias, renormalizações e saúde; os riscos multicausais de adoecimentos (físicos, organizacionais) e; a não absoluta positividade das consequências da utilização de estratégias de enfrentamento, que tem como objetivo assegurar a saúde.
RESUMO:O objetivo é identificar as estratégias de enfrentamento utilizadas por trabalhadores da indústria têxtil frente ao trabalho repetitivo. É um estudo de caso, embasado na Ergonomia e Ergologia. Participaram da pesquisa trabalhadores de uma indústria têxtil do interior do Brasil. Foram feitas observações, coletas documentais e entrevistas individuais semiestruturadas. As estratégias identificadas foram, a redução do ritmo e intensidade de trabalho, conhecimento em relação as máquinas e operações, ingestão de medicamentos para dor, evitar erros, alongamentos antes e durante o trabalho, maneiras particulares de transportar materiais. As ideias da ergologia foram aqui confirmadas, os trabalhadores mesmo guiados por prescrições colocam à frente de suas atividades seus saberes, valores, inteligências, experiências. Fazem uso destes para a realização da atividade, com preservação da saúde.
O objetivo geral da presente pesquisa é identificar as estratégias de enfrentamento utilizadas por trabalhadores da indústria têxtil frente ao trabalho repetitivo. É um estudo de caso, com base na Ergonomia (Guérin et al; Wisner) e Ergologia do Trabalho (Yves Schwartz). Participaram da pesquisa trabalhadores de três funções do setor de fiação de uma indústria têxtil do interior do Brasil. Para a captação de dados foi feitas observações, coletas documentais e entrevistas individuais semiestruturadas. Em um primeiro momento identificamos os riscos presentes no ambiente de trabalho, como: realização de movimento repetitivos, postura inadequada, excesso de cargas, ruído intenso, longo período em pé, excesso de pó no ar. Tendo esses dados em mão, nos propusemos a aprofundar nas estratégias de enfrentamento frente ao movimento repetitivo, nesse momento ainda não finalizado, identificamos: a redução do ritmo e intensidade de trabalho, bom conhecimento à respeito das máquinas e operações a serem realizadas, ingestão de medicamentos para dor, evitar erros que posteriormente devem ser reparados por eles mesmo em atividades ainda mais desgastantes, alongamentos antes e durante o trabalho, maneiras particulares de transportar caixas com fios. Assim como a ergologia já nos apontava os sujeitos não são meros executores de tarefas, mas sim donos de saberes, vontades, valores, inteligências, histórias, e isso configura a maneira com que ele vai realizar sua atividade, sempre em busca da forma mais simples e menos desgastante para si.
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