A infecção COVID-19 possui alto índice de contágio, seu modo de transmissão ocorre por contato através de gotículas e aerossol de gotículas respiratórias de pessoas contaminadas, possuindo várias sequelas, dentre elas a queda capilar, que já é descrita na literatura. A queda capilar é psicológica e emocionalmente angustiante, com significativo impacto negativo na autoestima, confiança e autoimagem corporal, sendo o eflúvio telógeno a forma mais comum. Diante o contexto, o trabalho objetivou identificar e quantificar os relatos de queda capilar durante e pós a infecção por SarsCov2 em São Luís – MA e segundamente realizar um diagnóstico situacional de pacientes que tiveram COVID-19. Para isso foi realizado a abordagem quantitativa, com aplicação de um questionário durante Setembro a Outubro de 2021, através do Google Forms. Obtendo um total de 45 participantes, onde 57,8% testaram positivos para COVID-19, com idade de maior prevalência entre 18 a 24 anos (37,8%), tendo dor no corpo e dor de cabeça (53,3%), perda do olfato (44,4%) e do paladar (40%) como sintomas mais comuns e 26,7% foram assintomáticos, o vírus permaneceu no corpo por um tempo médio de 1-2 semanas, quanto ao quadro psicológico 60% alegaram ansiedade; em relação à queda capilar 25% notaram queda de cabelo entre 2-4 semanas após infecção. Logo, os relatos foram semelhantes aos da literatura sobre o eflúvio telógeno pós-infecção por SARS-CoV-2, problema este que afeta a qualidade de vida dos pacientes, observou-se ainda que poucos estudos acerca do tema, sendo necessários novos estudos para um melhor entendimento dessa associação.