Objetivo: Revisar sobre o processo de adoecimento psíquico nos policiais militares por meio de uma revisão narrativa de literatura. Revisão bibliográfica: Desde o ingresso na corporação, o Policial Militar sofre um processo de despersonalização marcada pelo objetivo de ser imutável e um verdadeiro herói. A atividade laboral incerta, de alta periculosidade e pressão acarreta transtorno de ansiedade, distúrbios do sono, maior suscetibilidade a desenvolver o etilismo e pensamentos de autoextermínio. A atual atividade militar se encontra desestruturada quando o assunto é assistência em saúde mental ao profissional. Inúmeras corporações, de diversos lugares do Brasil, expressam um adoecimento causado pela exposição crônica ao estresse e insegurança. Muitos policiais relatam a necessidade de acompanhamento psicológico, porém afirmam que sofreriam com o estigma de estarem em vulnerabilidade, além do afastamento do Estado nesses momentos. Considerações finais: A conscientização da tropa por meio de palestras, terapia em grupo além de um serviço multidisciplinar na localidade de trabalho possibilitará medidas diagnósticas precoces. Além da instituição, o uso de cartilhas informativas sobre sintomas dos principais transtornos mentais acometidos por policiais efetivaria a ação da família em auxiliar no tratamento.
Introdução: A psoríase é uma doença dermatológica, de caráter inflamatório da pele, não contagiosa e crônica, é representada por uma placa eritêmato-escamosa, saliente em relação à superfície da pele. Dentre um dos principais contribuintes tanto para o aparecimento dessas lesões quanto para a exacerbação da patologia é o estresse. Objetivo: Neste contexto, o presente artigo tem como objetivo analisar a etilogia, os aspectos clínicos e psicossociais da Psoríase. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura dos artigos publicados entre os anos de 2007 e 2022, nas bases de dados do Google Scholar, Scientific Eletronic Library of Medicine (Pubmed MEDLINE), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), EBSCO Information Services e Scientific Eletronic Library Online (Scielo). Resultados: A Psoríase é uma doença autoimune mediada por células T com ativação anormal do sistema imunológico e diferenciação celular alterada e proliferação exacerbada da epiderme e dos queratinócitos. Os aspectos psicológicos e o stress podem colaborar para o surgimento, recidiva ou piora do quadro clínico. Conclusão: Diante do exposto, é de suma importância a compreensão dos aspectos etiológicos e clínicos que refletem diretamente na qualidade de vida, bem-estar e autoimagem do portador da Psoríase, pois esses fatores estão relacionados ao desencadeamento e exacerbação da doença.
Introdução: A Dermatite Atópica é caracterizada por lesões eczematosas e com intenso prurido, considerada a dermatose mais comum na infância com prevalência aumentada. Está frequentemente associada a repercussões psicossomáticas resultando em uma piora na qualidade de vida de pacientes e familiares. Objetivo: Neste contexto, o presente artigo tem como objetivo analisar os impactos da Dermatite Atópica na qualidade de vida de pacientes pediátricos. Metodologia: Destarte, foi feita uma revisão de literatura dos artigos publicados entre os anos de 2002 e 2022, nas bases National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services. Resultados: Há uma relação direta entre a Dermatite Atópica e pior qualidade de vida de pacientes pediátricos e seus familiares e/ou cuidadores, com alta prevalência de alterações comportamentais, ansiedade, depressão, irritabilidade, autoestima baixa, mudança nas vestimentas, retração social, labilidade emocional, distúrbios do sono, transtornos de conduta, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e autismo, propiciando uma diminuição do bem estar e da capacidade funcional, bem como da adesão ao tratamento. Conclusão: Diante do exposto, cabe ressaltar a importância da compreensão sobres estes impactos negativos da DA, contribuindo assim para o desenvolvimento de uma abordagem interdisciplinar individualizada e com melhores resultados, ou seja, atenuando estas repercussões, além da criação de estratégias de prevenção em Saúde Mental.
Objetivo: Identificar o conhecimento sobre cuidados paliativos dentre os acadêmicos do primeiro e do décimo segundo períodos do curso de Medicina de uma faculdade particular do interior do Estado de Minas Gerais. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de natureza quantitativa e qualitativa, realizada por meio de questionário aplicado aos acadêmicos de Medicina em uma instituição de ensino superior. Resultados: Participaram dessa pesquisa 50 estudantes, 41 referentes ao primeiro e 9 ao décimo segundo períodos do curso de medicina. A pesquisa realizada demonstrou que 85,3% dos alunos do primeiro período e 55,5% do décimo segundo período não sabem a diferença entre as diferentes possibilidades de oferta de cuidados paliativos, demonstrando a necessidade de uma maior abordagem do tema ao longo da graduação. Conclusão: Dessa forma, esse trabalho demonstra que apesar de ser um tema presente nas rotinas dos profissionais de saúde, ainda é pouco discutido ao longo da formação acadêmica, visto que, falta adesão dos próprios acadêmicos em tratar do tema.
A miopia é um erro refrativo que prejudica a visão para objetos distantes. Isso acontece devido ao aumento no diâmetro do globo ocular e à consequente formação da imagem à frente da retina. A ocorrência da miopia tem aumentado consideravelmente em todo o mundo e tem sido bastante associada à fatores ambientais, como excesso de exposição às telas e falta de atividades ao ar livre. Sendo assim, o presente estudo objetivou revisar a literatura dos últimos cinco anos acerca da veracidade dessa associação. Para isso, utilizou-se da estratégia PICO e definiu-se a seguinte questão central que orientou o estudo: “ Existe relação entre o excesso de uso de telas e a epidemia de miopia? ” Nela, observa-se o P: população míope; I: uso te telas; C: -; O: uso de telas influenciando no aumento de casos de miopia. O levantamento bibliográfico foi realizado nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientif Eletronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMed), EbscoHost e Google Scholar. Os descritores utilizados foram: miopia, epidemia, uso de telas, myopia e use of screens. No total, foram selecionados 20 artigos para a construção da revisão. Dessa forma, encontrou-se um grande número de artigos que concordaram que o uso excessivo de telas é fator de risco para a miopia, mas isso não foi unanimidade. Já a atividade ao ar livre foi dita como fator protetor para o erro refrativo em todos os estudos analisados. Portanto, conclui-se que a exposição excessiva aos dispositivos eletrônicos e a falta de tempo a céu aberto devem ser evitadas para que se possa ter uma redução nos níveis globais de miopia. Ademais, evidencia-se a importância da conscientização populacional acerca dessa temática.
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