A vivência do sofrimento moral pelos residentes de enfermagemThe experience of moral distress by nursing residents La experiencia del sufrimiento moral de los residentes de enfermería ResumoEste estudo tem como objetivos analisar a vivência do sofrimento moral (SM) pelos residentes de enfermagem de um hospital universitário no município do Rio de Janeiro; identificar o que gera SM nos residentes de enfermagem de um hospital universitário no município do Rio de Janeiro; identificar como os residentes de enfermagem percebem em intensidade e frequência o sofrimento moral na prática de um hospital universitário no município do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal. Os dados foram coletados por um questionário para caracterização sociodemográfica e da formação, e por uma escala de avaliação do SM, analisados por estatística simples. Participaram 104 residentes ingressantes entre 2017 e 2020, de onze programas da especialização. Quanto à vivência do SM, 69,2% (72) reconheceram vivenciar situações que resultam em SM. Na análise dos dados emergiram três categorias: Falta de competência na equipe de trabalho, Desrespeito à autonomia do paciente e Negação da enfermagem como advogada do paciente. As situações de relação interpessoal indicaram score alto de intensidade e moderado de frequência, relacionados a vivência de SM. Eventos que geram SM precisam ser discutidos na busca de resoluções, considerando que impactam na saúde mental dos residentes e geram desgaste físico e mental, e no cuidar de enfermagem.
Objetivos: descrever o atual processo de convocação de pacientes para procedimento cirúrgico, bem como a comunicação entre a equipe multiprofissional e o paciente no período pré-operatório e identificar a linha de cuidados prestados pela equipe multiprofissional no período pré-operatório. Método: pesquisa exploratória, descritiva e qualitativa. Amostra contemplou 28 participantes, membros da equipe multidisciplinar da clínica cirurgia geral de um hospital universitário do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados por dois roteiros de entrevista semiestruturada, de fevereiro a abril de 2019, após autorização do Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: a falta de planejamento, protocolos e fluxo intenso de pacientes levou a dúvidas, estresse, cancelamento de cirurgias no decorrer da internação. Conclusão: a ausência de protocolos articulados com ações e treinamentos prejudicou o processo de internação, bem como a comunicação entre a equipe multiprofissional e paciente. Fizeram parte da linha de cuidados: anamnese, sinais vitais, conciliação medicamentosa e orientações gerais.
Objetivo: identificar os problemas e as respectivas intervenções registrados pelos profissionais de enfermagem no primeiro atendimento de pessoas que vivem com HIV em um Serviço de Atendimento Especializado de um Centro Municipal de Saúde. Método: trata-se de um estudo descritivo, quantitativo, retrospectivo e documental. Em um universo de 300 pacientes admitidos em 2021, foram incluídos 110 prontuários de ambos os sexos e adultos. Resultados: em 88,5% das consultas, os enfermeiros registraram problemas de natureza biológica/física e 91,6% das intervenções foram solicitações de exames laboratoriais. Em 47,3% não havia conexão entre o problema de enfermagem e a intervenção. Conclusão: os principais problemas e as intervenções identificadas durante a consulta de enfermagem estão relacionados com os aspectos físicos e biológicos das pessoas que vivem com HIV, demonstrando que o cuidado de enfermagem ainda está centrado em um paradigma biomédico e que urge ser superado.
Objetivo: evidenciar as medidas não farmacológicas para o controle da ansiedade utilizadas pela equipe multiprofissional no período pré-operatório e publicadas na literatura de saúde no período de 2015 a 2019. Metodologia: revisão integrativa. Com o uso de filtros e critérios de exclusão, foi realizada uma busca na Biblioteca Virtual em Saúde utilizando a pergunta norteadora: “Quais terapias não farmacológicas de controle da ansiedade podem ser aplicadas no período pré-operatório imediato pela equipe multiprofissional?”. Resultados: foram selecionados 31 artigos classificados em dois grupos: Grupo A, com 16 artigos referentes às terapias não farmacológicas e Grupo B, com 15 artigos referentes às estratégias para o controle da ansiedade pré-operatória, reconhecendo-as como: musicoterapia, meditação, hipnose, aromaterapia, acupuntura, arteterapia, exercícios de relaxamento, reflexologia, intervenção breve, visita pré-operatória de Enfermagem, informação ao paciente. Considerações Finais: este estudo permitiu identificar as medidas não farmacológicas para o controle da ansiedade pré-operatória utilizadas pela equipe multiprofissional, sendo as mais prevalentes a musicoterapia, a meditação, a visita pré-operatória de Enfermagem e a informação ao paciente.
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