Evidências encontradas em estudos recentes indicam que a oferta de parques urbanos está associada a benefícios na saúde da população local. Um mecanismo proposto para essa questão é que os parques influenciam positivamente a auto percepção de saúde do indivíduo e incentiva a prática de atividades físicas. Em Presidente Prudente – SP, o Parque do Povo é o principal espaço verde público de lazer e esportes da cidade. Qualidade ambiental e espaços verdes urbanos estão intimamente relacionados, e entre inúmeros benefícios, esses locais promovem oportunidades para a prática de atividades físicas (AF). Dessa forma, este artigo tem como objetivo verificar a relação entre a qualidade ambiental urbana e a prática de AF, e discutir como o ambiente pode agir em estratégias ambientais de promoção de saúde. A metodologia consistiu em uma abordagem qualiquantitativa e a técnica foi o uso de questionário aplicado a 200 frequentadores do parque maiores de 18 anos. A coleta de dados foi realizada durante o primeiro semestre de 2015. Os questionários mostraram que a maioria da população residia nas proximidades do parque, e os motivos relacionados a saúde foram os mais destacados para a prática de AF. O fator “ambiente verde” foi o mais valorizado no quesito “motivação” para escolha do local. Concluiu-se que os parques urbanos trazem benefícios à saúde, mas não garantem por si sós o aumento do nível de atividade física.
Resumo Entre inúmeros benefícios, parques urbanos promovem oportunidades para a prática de atividades físicas (AF). Em Presidente Prudente – SP, o Parque do Povo é o principal espaço verde público de lazer da cidade. Este artigo objetiva verificar a relação entre parques e AF, e discutir seu potencial em estratégias ambientais de promoção de saúde. O nível de AF e características do uso do parque foram coletados através do System for Observing Play and Recreation in Communities (SOPARC), instrumento que se baseia em observações sistemáticas. A coleta de dados realizou-se em 2015, e 19.105 indivíduos foram observados. O período noturno foi o mais frequentado (53%), a AF moderada predominou (54%), e a sedentária aumentou aos finais de semana. Adultos representaram 59% da amostra, e os homens 65%. Os resultados mostram relação positiva entre o parque e a prática de atividades físicas, e que determinados períodos do dia e da semana, bem como outras preferências dos usuários devem ser observadas para o aumento da eficácia de programas voltados à promoção da saúde em ambientes urbanos.
ResumoEvidências encontradas em estudos recentes indicam que a oferta de parques urbanos está associada a benefícios na saúde da população local. Um mecanismo proposto para essa questão é que os parques influenciam positivamente a auto percepção de saúde do indivíduo e incentiva a prática de atividades físicas. No entanto, estudos que exploram essa associação têm produzido resultados mistos. O objetivo deste estudo, portanto, foi revisar evidências documentadas no Brasil e no mundo que associam parques urbanos como fator de qualidade ambiental com o nível de atividade física da população, e propor a seguinte reflexão: em que extensão os parques compreendem uma chave para a redução do sedentarismo e quais as características determinantes desses locais que atuam como promotoras de saúde através da prática de atividades físicas? Concluiu-se que os parques urbanos trazem benefícios à saúde, mas não garantem por si sós o aumento do nível de atividade física. Muitos outros fatores facilitam ou impedem a utilização dos parques de maneira ativa. Pesquisas nacionais que exploram o tema são extremamente escassas e precisam ser incentivadas no para que
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