Neste artigo, resultado de consultoria do autor à OEI/SESu, são apresentados e discutidos dados sobre o uso de tecnologias digitais no ensino superior nas universidades federais brasileiras. O estudo explora aspectos como preparação e qualificação dos docentes das universidades federais para utilizar tecnologias aplicadas ao ensino; condições físicas, como tamanho das turmas e equipamentos disponíveis nas salas de aula; áreas dos cursos, tipo de grau e período de oferta dos cursos; disponibilidade de acesso institucional e/ou pessoal a equipamentos tecnológicos e seus recursos como aplicativos, programas, plataformas e suas funcionalidades no processo de ensino; concepções epistemológicas sobre aprendizagem e os impactos das tecnologias no processo de ensino; e as implicações da utilização das tecnologias digitais para a vivência profissional e interpessoal.Palavras-chave: Novas tecnologias. Ensino superior. Plataformas digitais. Programas. Aplicativos.Link: http://revista.ibict.br/inclusao/article/view/4173/3644
I. INTRODUÇÃO O ser humano inicia a sua caminhada rumo ao conhecimento mediante suas especulações cosmogônicas, posteriormente pelas teogonias e, finalmente encontra seu rumo enveredando no mundo das antropogonias. Para explicar a sua origem, o homem mergulha no universo cosmológico e teológico como agente passivo, ora do surgimento espontâneo e situacional, ora como produto da vontade criadora de um ser onipotente. O pensamento antropológico permitiu que o homem concebesse autonomamente seu próprio ser e experienciasse sua existência enquanto artífice de seu destino.O homem que é caracterizado como um ser essencialmente social constituiu diversas ciências que abordam os aspectos da coletividade que definem o comportamento dos organismos. Os fenômenos sociais, numa perspectiva sociológica, são abordados no plano em que eles possam ser descritos objetivamente através das propriedades do grupo, no meio ambiente dos organismos e dos processos que ocorrem no interior do grupo. A perspectiva antropológica, por sua vez, pauta-se menos no fenômeno social enquanto processo positivo do grupo, e foca na instância cultural como definidora dos diversos padrões de coabitação em que são produzidos mitos, lendas, artes, símbolos, religiões, ideologias, valores e costumes.A produção de saberes antropológicos teve momentos de formulações teóricas e de definições metodológicas que se podem chamar de procedimentos de gabinete. Porém, a essência da epistemologia antropológica encontra-se no "campo", sendo que por campo, na Antropologia, entende-se rigorosamente o estudo in loco dos fatores que determinam os modos de convivência humana. Descrever um ritual religioso, participar de uma dança, comemorar a caçada que fornece o alimento do dia, enfeitar-se para ser belo ou aterrorizante, vivenciar o respeito pelos ancestrais, experienciar a cura pelo espírito da natureza invocado pelo grande espírito da comunidade etc., é muito diferente
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