Introdução: A exposição solar desprotegida seguida de queimadura solar pode ser reconhecida como fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pele no futuro. Este artigo abordará a importância da fotoproteção na prevenção de queimaduras solares e câncer de pele, estimando a prevalência de queimaduras solares entre acadêmicos de medicina na região Oeste do Paraná. Objetivos: estimar a prevalência de queimaduras no último ano e identificar fatores relacionados à fotoproteção na amostra. Metodologia: Foi realizada amostragem com 330 acadêmicos de medicina residentes na região Oeste do Estado do Paraná e os dados foram coletados por meio de questionários autoaplicáveis. Resultados e discussão: Seguindo tendência de outros estudos no país, a prevalência, na presente amostra, de ao menos um episódio de queimadura solar no último ano pode ser considerada alta. Foi relatada por aproximadamente 1/3 dos entrevistados, ocorrendo na faixa etária entre 18 e 29 anos, fototipos mais baixos, com prevalência semelhante entre os sexos, e que faziam uso irregular de fotoprotetor ou que possuíam hábitos inadequados de fotoproteção. Conclusão: a exposição solar em horários seguros, com métodos de proteção adequados e uso correto deve ser estimulada, fazendo-se necessário intensificar campanhas de prevenção do câncer de pele e fotodano.