Resumo: O Zika Vírus (ZIKV) é um arbovírus, que tem o ácido ribonucleico como seu material genético, pertence a família Flaviviridae e é transmitido principalmente pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, tendo-se registros também da sua transmissão por fluídos corporais. Desde Maio de 2015 o Brasil enfrenta um surto do vírus, que se espalhou rapidamente pelas Américas causando preocupação devido a possível relação do vírus com a microcefalia, que foi detectada no líquido amniótico e placenta de mulheres com fetos microcéfalos. Os pacientes acometidos com microcefalia possuem um perímetro cefálico inferior à média para o sexo e idade, e na maioria dos casos está associado à estrutura cerebral alterada, problemas de desenvolvimento e características faciais dismórficas. Estas características afetam não apenas o estado de saúde geral do paciente, mais também o atendimento odontológico, que se torna dificultado devido ao pequeno número de profissionais habilitados para o atendimento a pacientes especiais e ao pouco conhecimento das características craniofaciais e dentárias destes indivíduos. O presente artigo tem como objetivo apresentar as características craniofaciais que influenciam no atendimento odontológico e uma perspectiva sobre o futuro da odontologia no atendimento dos pacientes acometidos com microcefalia. Palavras-chave: Microcefalia, manifestações orais, Vírus ZikaAbstract: The Zika virus (ZIKV) is an arbovirus of the Flaviviridae family transmitted through the bite of the Aedes aegypti and Aedes albopictus mosquitos. Additionally, there are reports of its transmission by body fluids. Since May 2015, Brazil is facing an outbreak of the virus, which had quickly spread across the Americas leading to several concerns. The possible relationship of the Zika virus with the microcephaly is documented, given its detection in amniotic fluids and placenta of women with microcephalic fetuses. Patients with microcephaly presents lower head circumference compared with the average for the same sex and age, which is generally, associated with disturbed brain structure, development problems and dimorphism in facial structures. These features affect not only the general health of the patient, having also relevant impacts on the dental care, in which the major difficulties are related to the lack of knowledge on craniofacial and dental structures of these individuals as well as the scarcity of qualified professionals for the dental treatment of special patients. This article aims to present the craniofacial features that influence the dental care and a perspective on the future of dentistry in attending affected patients with microcephaly.
A reabilitação em maxila atrófica traz desafios devido à continua e progressiva reabsorção alveolar e pneumatização alveolar do seio maxilar, o que inviabiliza a reabilitação com implantes de tamanho convencional. Uma das alternativas para estes casos é a utilização de implantes estreitos. Assim, o objetivo do presente estudo foi verificar a viabilidade dos implantes estreitos na reabilitação total da maxila atrófica. Utilizou-se do método da análise fotoelástica, confeccionando-se seis grupos: GC1 (4.1 mm x 10.0 mm), GC2 (4.1 mm x 12.0 mm), NC1 (3.3 mm x 10.0 mm), NC2 (3.3 mm x 12.0 mm), SC1 (2.9 mm x 10.0 mm) e SC2 (2.9 mm x 12.0 mm) que foram avaliados no polariscópio circular modelo PTH-A-01 (LPM/FME/UFU) com carga cêntrica, lateralidade esquerda/direita e protrusiva de 5 N. Os modelos foram ensaiados, fotografados e analisados de acordo com as ordens de franjas isométricas. A análise dos padrões de cores e localização auxiliou na interpretação quanti-qualitativa e das tensões dos subgrupos testados oriundos das forças sobre implantes osseointegrados dispostos em arco, tipo reabilitação “all-on-four” em maxila. Os grupos avaliados demonstraram interação positiva com relação ao aumento do diâmetro dos implantes, com diminuição da concentração de tensão para a região dos implantes centrais. Não foi observada diferença entre os grupos no carregamento protrusivo e, em relação aos carregamentos distais, esquerdo as tensões em todos os grupos variaram de baixa a alta. Assim, de forma geral, não foram constatadas diferenças significativas em relação aos implantes estreitos quando comparados aos implantes de diâmetro regular.
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