A doença de Cushing (DC) é uma desordem endócrina que resulta do excesso crônico de cortisol no organismo. A principal causa dessa condição é a presença de tumores hipofisários corticotróficos, os quais produzem em excesso o hormônio adrenocorticotrófico e desencadeiam a hipersecreção de cortisol pelas glândulas adrenais. Esse desequilíbrio hormonal provoca uma série de sintomas clínicos variados, incluindo obesidade central, hipertensão arterial, fraqueza muscular, fragilidade óssea e distúrbios emocionais. Para diagnosticar a doença de Cushing, são realizados exames clínicos, laboratoriais e de imagem. Através dessas avaliações, é possível detectar os níveis elevados de cortisol no organismo e identificar a origem do problema, seja nos tumores hipofisários ou em outras regiões. O tratamento da DC geralmente envolve a remoção cirúrgica do tumor hipofisário responsável pelo distúrbio hormonal. No entanto, em alguns casos, pode ser necessária a utilização de outras opções terapêuticas, como medicamentos para inibir a produção de cortisol ou radioterapia para destruir as células tumorais. Avanços na compreensão genética da doença e a identificação de novos marcadores moleculares têm o potencial de aprimorar o diagnóstico e possibilitar terapias mais direcionadas aos pacientes. Essas descobertas podem resultar em tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais, visando melhorar a qualidade de vida dos indivíduos afetados pela DC. Apesar dos avanços, ainda existem desafios a serem superados no diagnóstico precoce e no manejo eficaz da doença de Cushing. Além disso, a busca por terapias mais efetivas e menos invasivas continua sendo uma meta importante para melhorar a vida dos pacientes e minimizar os impactos da doença.
A Síndrome Metabólica (SM) é uma condição clínica que é caracterizada pela presença de vários fatores de risco para doenças cardiovasculares, diabetes e outras patologias metabólicas. Os critérios para diagnóstico da SM incluem hipertensão arterial, níveis elevados de triglicérides, níveis reduzidos de HDL, hiperglicemia e aumento da circunferência abdominal. É comum que a obesidade esteja associada à SM, uma vez que a obesidade abdominal é considerada um dos critérios para o diagnóstico desta síndrome. A SM e a obesidade são problemas graves de saúde pública, pois estão relacionadas a um aumento no risco de desenvolver doenças crônicas, como doenças cardiovasculares, diabetes, acidente vascular cerebral e alguns tipos de câncer, além de comprometerem a qualidade de vida e a expectativa de vida. O tratamento da SM e da obesidade envolve, em geral, mudanças no estilo de vida, como uma alimentação saudável, atividade física regular e controle de peso. Em casos graves, pode ser necessário o tratamento médico, incluindo medicação para controlar os fatores de risco individualmente. Em conclusão, a SM e a obesidade são graves problemas de saúde que precisam ser prevenidos e tratados adequadamente. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para prevenir complicações graves e preservar a saúde a longo prazo. É crucial que os profissionais de saúde trabalhem em conjunto com os pacientes para desenvolver estratégias eficazes de prevenção e tratamento para combater essas condições.
Objetivo: Ampliar os conhecimentos acerca dos riscos de complicações urológicas com enfoque nas lesões ureterais associadas a realização de histerectomia total por via abdominal. Revisão bibliográfica: A histerectomia é a segunda cirurgia ginecológica mais realizada nas mulheres em idade reprodutiva, ficando atrás apenas da cesariana. Esse procedimento possui diversas indicações e dentre elas estão o sangramento uterino anormal e a presença de leiomiomas. A histerectomia está associada a uma série de complicações, sendo a maioria de baixa morbimortalidade. Uma dessas complicações são os acometimentos associados ao trato urinário, especialmente associados ao ureter e a bexiga, devido as íntimas relações anatômicas dessas estruturas com o útero. Embora infrequentes, quando ocorrem podem levar até a uma insuficiência renal com necessidade de nefrectomia do rim afetado. Considerações finais: A partir do estudo sugere-se a necessidade de regulamentar o isolamento do ureter em cirurgias abdominais, especialmente em cirurgias ginecológicas, evitando dessa forma a ocorrência de traumas nessa estrutura.
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