Resumo: Introdução: O curso de Medicina possui fatores potencialmente estressantes que podem gerar adoecimento psíquico nos alunos. Métodos curriculares alternativos ao sistema tradicional, como aAprendizagem Baseada em Problemas (ABP), podem ter impacto na saúde mentaldos discentes. O objetivo deste estudo foirealizar uma revisão sistemática de estudos que avaliaram a saúde mental de estudantes de Medicina submetidos ao método ABP. Método: Realizou-se uma busca de alta sensibilidade nas principais bases de dados científicas associadas àsaúde mental (CochraneLibrary, Medline via PubMed, Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde(BVS), Eric e Embase) com inserção até 22 de setembro de 2019. Os descritos indexados e os termos de identificação foram definidos por especialistas e avaliados pelo grupo de tecnologia da informação da Universidade Estadual do Pará.Os critérios de inclusão para os estudos obtidos por meioda busca foram: artigos apresentados na íntegra, escritos em qualquer língua, publicados no período de 1998 a 2018, com foco na saúde mental de alunos do curso de Medicina submetidos ao método ABP. Excluíram-se os trabalhos que não avaliaram a saúde mental, os artigos em que a amostra não foi submetida à metodologia de ensino ABP e aqueles de revisão literária. Após a seleção, os artigos foram avaliados duplamente por revisores independentes quanto ao risco de viés e à qualidade de evidência mediante a ferramenta Robins-I. Resultados: Identificaram-se 1.261 estudos, dos quais se excluíram 1.251 conforme orientaçãodoprotocolo Prisma, restando dezartigos ao final, os quais foram sintetizados de forma descritiva. Em geral, os estudos têm mostrado que o método de ABP, em comparação com o método tradicional, promove melhor desempenho acadêmico, bem como estimula atividades práticas, fato que gera certo grau de satisfação. Conclusão: Os discentes de Medicina submetidos ao método ABP são associados a resultados adequados de aprendizado e desempenho médico-científico. Entretanto,metodologias científicas mais assertivas, baseadas em critérios metodológicos mais rigorosos,são necessárias para elucidar de forma mais abrangente os benefícios e danos dessa metodologia pedagógica.
Objetivo: analisar a distribuição espaço-temporal do tratamento de doenças infecciosas intestinais. Método: estudo quantitativo, transversal e descritivo, realizado em 2021, considerando os anos de 2012 a 2020 na Região de Saúde de Carajás, PA, Brasil, que utilizou como banco de dados a Produção Hospitalar, disponibilizado pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Os dados foram tabulados e analisados por estatística descritiva. Resultados: foram registrados 10.708.151 casos de tratamento hospitalar de infecções intestinais entre 2012 e 2020. O município com maior número de casos registrados durante o período foi Rondon do Pará, com 3.417.503 casos, bem como teve a maior incidência de 2012 até 2015, quando passa a ser a segunda maior incidência nos anos subsequentes. Conclusão: observou-se uma tendência decrescente dos casos de tratamento de Doenças Infecciosas Intestinais durante o período analisado, que pode estar relacionado a uma melhoria nas condições de saneamento básico e socioeconômicas da população.
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