Introdução: Acidentes de trânsito podem implicar traumas de alta energia às regiões de cabeça e pescoço. O nariz e o lábio, devido às suas posições anatômicas centrais e proeminentes na face, são estruturas mais vulneráveis aos episódios de impactos. Objetivo: Relatar um caso clínico de avulsão parcial de nariz e lábio, associada a fratura de corpo mandibular em um paciente vítima de acidente motociclístico, com foco no manejo imediato e tardio. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 27 anos, melanoderma, vítima de acidente motociclístico, sem capacete, cursando com trauma em face compareceu ao serviço de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial. Ao exame físico bucomaxilofacial foi observado ferimento lacero contuso em região de osso frontal à esquerda se estendendo para região frontozigomática, região nasolabial com avulsão incompleta, associado a fratura de corpo mandibular esquerdo. Foi realizado em primeiro momento o manejo do ferimento em tecido mole, posteriormente paciente submetido a cirurgia de osteossíntese da fratura mandibular. Na consulta de revisão do sexagésimo dia pós-operatório, o paciente apresentava ferimentos bem cicatrizados e sem sinais de necrose, contorno mandibular mantido, boa abertura bucal. Conclusões/Considerações: As fraturas em face decorrentes de acidentes motociclísticos frequentemente estão associadas às lesões de tecido mole. Quando se trata de lesões avulsivas, nas quais a manutenção da vitalidade tecidual é dependente do tempo de intervenção cirúrgica, o fechamento primário é mandatório para possibilitar uma cicatrização adequada. Nestas situações deve-se priorizar o manejo de tecidos moles, ainda que a abordagem óssea seja feita em um segundo tempo.
As fraturas de mandíbula são as mais comuns no complexo maxilofacial. Este trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de fratura mandibular em paciente edêntulo total, apresentando mandíbula atrófica, tratada por meio de cirurgia aberta com dispositivo de suporte de carga, demonstrando o manejo e as características pertinentes a esse tratamento. 59 anos de idade, melanoderma, sexo masculino, compareceu ao serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Geral do Estado, Bahia, após ter sido vítima de acidente motociclístico, cursando com trauma em face. No exame físico hiposfagma, equimose e edema periorbital do lado direito, rebordo infraorbital esquerdo, maxila não olho, equimose na boca e mobilidade atípica à manipulação da mandíbula. Exame de imagem, não se-se sinais de sinais mandibulares, próprios do nariz, órbitas e maxilares estruturais do Le Fort I. projeto do sistema 2.4mm. Enquanto as fraturas do terço médio seguiram uma linha de tratamento conservadora. No acompanhamento pós-operatório, observado-se a fratura de risco e ausência de desvio dos cotos fraturados. Além disso, o paciente apresentou boa recuperação clínica. Apesar de não haver consenso na literatura para métodos mecânicos e tratamento de fraturas de próteses atróficas, assim como foi demonstrado o trabalho, a utilização de sistemas de métodos rígidos por dispositivosload-bearing , sendo uma boa alternativa para estabilização e consolidação de casos de atrofia mandibular.
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