Este trabalho se constitui em um estudo de caso sobre os riscos ambientais e de acidentes de um ensaio de Prova de Carga Estática (PCE) realizada em estaca de fundação de uma obra de construção civil em Goiânia no ano de 2020. O objetivo geral foi realizar o levantamento dos potenciais riscos ambientais e de acidentes na execução das etapas do ensaio e propor medidas mitigadoras. A metodologia possui uma abordagem qualitativa com procedimento experimental, sendo que para a obra do estudo de caso, após revisão bibliográfica, inspeção e acompanhamento in loco, foram definidas três etapas de serviços, sendo elas: montagem do sistema de reação, travamento do sistema de reação, e execução do ensaio com aplicação dos carregamentos. Foram aplicadas três técnicas que permitiram classificar e analisar os riscos, dentre elas: Análise Preliminar de Riscos (APR), técnica estruturas “e se?” (WI) e técnica Hazard Rating Number (HRN). A técnica APR consegue fazer uma descrição geral de todos os riscos, enquanto a WI é melhor para descrever os riscos mais relevantes, ao passo que HRN consegue quantificar através de índices todos os riscos levantados. Os riscos mais relevantes foram advindos de movimentação de cargas, serviços em altura e ruptura do sistema. As medidas mitigadoras principais constam em afastar trabalhadores do sistema durante o ensaio; nos serviços de movimentação de cargas garantir a manutenção do equipamento e treinamento do operador; treinamento de funcionários para movimentação de cargas e para trabalhos em altura; e garantir linha de vida, fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), e de plataformas seguras para o trabalho. A análise de riscos através dos três métodos evidenciou os pontos críticos no desenvolver do ensaio e propôs melhorias para tornar o ensaio de PCE mais seguro aos trabalhadores.
This paper aims to analyze and describe the geotechnical behavior of a piled raft foundation of a tall building (53 floors, 172.4 m high) through the monitoring of strains in the building’s columns and piles, the stresses at the raft-soil interface, and the foundation settlements. Field and laboratory tests were performed, and associated with axisymmetric and three-dimensional finite element analysis to the assessment of the measured data. The monitoring of the pile strains suggests the occurrence of soil expansion, caused by the raft excavation process, up to approximately six months after the excavation was completed. The presence of different soil profiles under the raft, with different mechanical properties, affected the distribution of the foundation settlements and the pile loads. Initially, the average pile loads were concentrated in the perimeter elements, but, as the construction of the building evolved, they tended to become more uniform. The effect of the superstructure stiffness caused successive load redistributions in the columns, which contributed to the maintenance of the maximum angular distortion of the building within the allowable values and reduced the load difference between the piles positioned in opposite soil profiles.
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