Resumo: O comércio internacional de pescados vem se destacando nas últimas décadas, pois é apontado como de ampla competição. Como forma de entender a dinâmica desse comércio, o objetivo da pesquisa foi caracterizar o desempenho histórico dos países exportadores de pescado no mercado internacional, com ênfase no Brasil, verificando quais países o comércio exterior serve como uma estratégia de crescimento econômico para os setores pesqueiro e aquícola. Para isso, uma matriz de desempenho foi elaborada de acordo com os valores e a tendência na série histórica mensuradas pelos índices de vantagem comparativa revelada (IVCR) e de posição relativa (IPR). Desse modo, a eficiência na dinâmica do comércio internacional de pescado se deve aos países desenvolvidos, que comercializam o pescado, principalmente entre si. Este intercâmbio é bem variado tanto em produtos quanto em países. No caso do Brasil, o desempenho foi ineficiente e decrescente, pois o pescado não é pauta importante no conjunto das exportações brasileiras, assim como a venda do produto para o mercado externo é inábil. Portanto, o pescado brasileiro não está servindo como uma estratégia de crescimento econômico para os setores pesqueiro e aquícola, utilizando-se do comércio internacional e interno.
RESUMO O objetivo do trabalho foi caracterizar a ictiofauna marinha oriunda da pesca de pequena escala com base na identificação taxonômica das espécies e de seus aspectos comerciais, bioecológicos e ecomorfológicos. As coletas foram realizadas quinzenalmente no período de julho de 2013 a julho de 2014, durante os desembarques ocorridos no Porto do Mucuripe, Fortaleza/CE. A composição específica da ictiofauna foi constituída de 41 espécies, sendo 33 demersais e 8 pelágicas. Quanto ao aspecto bioecológico, 80,0% das espécies eram carnívoras, de baixo valor comercial, habitando ambientes rochosos costeiros e exibindo uma grande variedade de nichos ecológicos. Para o estudo ecomorfológico verificou-se que as espécies-alvo apresentaram uma maior capacidade de ingerir presas grandes, principalmente em ambientes de alto hidrodinâmica e a espécie sem valor comercial caracterizou-se por habitar áreas mais calmas, alimentando-se de presas menores.
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