O objetivo deste estudo foi identificar a expectativa pessoal e profissional na obtenção do diploma para o graduando em Administração, bem como verificar os motivos da escolha do curso de Administração e os objetivos dos acadêmicos no que diz respeito à vida profissional após a formatura, tendo como referência outras pesquisas que estudaram a transição universidade-trabalho, as transformações no mundo do trabalho nos últimos tempos e a dificuldade de inserção no mercado. A população foi composta por 31 estudantes cursando o último semestre de Administração na Universidade Federal do Pampa – Campus Santana do Livramento/RS/Brasil. Para alcançar os objetivos propostos, foi aplicado um questionário contendo perguntas fechadas e abertas sobre a escolha do curso, a motivação para cursar a graduação, as dificuldades encontradas e as expectativas quanto ao futuro e a inserção no mercado de trabalho. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e seus resultados demonstraram que mesmo não sendo a primeira opção de curso para a maioria dos respondentes, há um elevado nível de satisfação com a qualidade do curso, bem como dos docentes. Foi identificada expectativa e otimismo quanto à inserção profissional e a estabilidade financeira após a conclusão da graduação, no entanto, poucos relacionaram os seus interesses pessoais, com as reais possibilidades oferecidas pelo mercado. Confirma-se, portanto, as teorias já evidenciadas em outros estudos que mostraram que a conclusão de uma graduação vai além de o alcance de uma vaga de trabalho formal, envolve a questão da realização pessoal, da independência financeira e da socialização.
O ato de consumir adquiriu distintos sentidos e relações, que extrapolam o significado econômico, traduzindo-se em um acontecimento, sobretudo social. Nesse sentido, o estudo tem como objetivo analisar os sentidos e significados incorporados à ação de consumir na sociedade capitalista. Baseando-se em três bases argumentativas: por meio de Veblen, estudou-se a presença de instituições, especialmente hábitos mentais enraizados socialmente como mecanismo para a determinação do consumo conspícuo; a partir de Bourdieu, analisou-se as relações entre o consumo e as classes sociais, com a visão que investiga grupos de status, distinção e simbologia no ato de consumir; e através do olhar de Bauman, vislumbra-se que o consumo deixou de ser o elemento de inclusão, refletindo-se, em uma sociedade de consumidores. Assim, percebe-se que o consumo, que garante prestígio e os usos atribuídos aos objetos e a velocidade de troca, tornaram-se definidores do pertencimento a uma elite, da inclusão e exclusão social.
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