O aumento do consumo de cocaína e do tráfico de drogas proporcionou o surgimento da necessidade de conhecer os agentes químicos utilizados em sua adulteração, já que essas substâncias têm propriedades farmacológicas, químicas e características comuns aos da cocaína, podendo causar efeitos toxicológicos deletérios ao organismo humano. Diante da realidade presente em nosso País, verificamos a necessidade de disponibilizar os dados regionais e viabilizá-los para pesquisadores, profissionais da área e interessados no assunto mostrando os riscos potenciais inerentes ao uso desses adulterantes com a exposição de seus efeitos tóxicos. Este estudo identificou os adulterantes encontrados em amostras negativas para cocaína com relevante importância, de acordo com a Portaria nº 1274/2003, onde descreve que a maioria dos adulterantes utilizados já pode caracterizar o tráfico, mesmo sem a presença da droga considerada ilícita. A pesquisa destes materiais analisados pela PEFOCE culminou na detecção de certas substâncias como a lidocaína, procaína, cafeína, aminopirina, dipirona, ibuprofeno, paracetamol, levamisol, tretramisol, teofilina, pirimetamina, clonazepam, atenolol, creatina, bicarbonato de sódio e amido de milho. Esses dados, se adicionados aos mesmos dados em outros Estados da Federação, podem viabilizar aos órgãos competentes a descrição do perfil da origem dessas substâncias
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