Descrevemos os resultados do estudo da profundidade ótica do aerossol (POA) e do Forçamento Radiativo Direto (FRD) no topo da atmosfera (TOA), obtidos durante a campanha de medição e monitoramento, XXI Expedição Antártica do Peru, entre os meses de janeiro e fevereiro de 2013, e na área metropolitana de Huancayo (AMH) entre os meses de junho e julho de 2019. Na Estação Antártica Peruana Machu Picchu utilizou-se um fotômetro solar SP02-L. Tal instrumento possui 4 canais: 412 nm, 500 nm, 675 nm e 862 nm, permitindo realizar medições diretas do espectro de radiação visível. Na AMH usamos o sensor BF5, que mede a radiação direta, difusa e global em comprimento de onda curta. Os cálculos de AOD em latitudes polares variaram entre 0,0646 e 0,1061. Na AMH apresenta valor máximo de 0,58 (11 de junho) e mínimo de 0,19 (12 de junho). Determinou-se o coeficiente de Angstrom variando de 0 a 0,07, esses valores indicam a presença de partículas grandes. Na AMH varia de 0 a 1,8, que indica a presença de aerossóis de fonte de queima de biomassa e industrial. As propriedades óticas observadas foram usadas para estimar a forçante radiativa direta por aerossóis (FRDA) no topo da atmosfera. Os resultados indicam que no King George Island, o FRDA, está entre -2 e 4 W/m2; já para a AMH a forçante radiativa direta de aerossol está entre 0 e 20 W/m2.
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