RESUMOA distribuição das formas de P nos diferentes compartimentos do solo (lábil, pouco lábil e não-lábil) é amplamente influenciada por processos geoquímicos e biológicos e, também, por ações antrópicas. Visando avaliar a influência da calagem e do esterco bovino sobre a distribuição do P nos diferentes compartimentos do solo, foram realizados em casa de vegetação quatro experimentos no delineamento inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 4 x 5, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por quatro doses de calcário (0; 0,5; 1; e 2 vezes a dose recomendada para atingir V = 60 %) e cinco doses de esterco bovino (0; 2,5; 5,0; 7,5; e 10 % do volume total de solo), aplicadas em amostras de 4 dm 3 de Neossolo Quartzarênico órtico (RQo), Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico textura média (LVAd-1), Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico textura argilosa (LVAd-2) e Latossolo Vermelho distrófico textura muito argilosa (LVd), sendo cada solo um experimento. Foram avaliados os teores de P Mehlich-1, P lábil (P resina + Pi e PoNaHCO 3 ), P pouco lábil (Pi e Po-NaOH) e P não-lábil (P-HCl + P-residual). De maneira geral, a adição de calcário e esterco bovino incrementou os teores de P Mehlich-1, principalmente nos solos menos oxídicos e com textura mais arenosa. Houve aumento em todas as formas de P nos solos, sendo a contribuição das formas pouco lábeis (Po ligado a compostos húmicos e Pi ligado a Fe e Al) bastante substancial, predominando, porém, as formas não-lábeis de P.Termos de indexação: esterco bovino, calcário, disponibilidade de fósforo, P Mehlich-1.(1) Parte da Tese de Doutorado apresentada pelo primeiro autor à Universidade Federal de Lavras -UFLA. Projeto financiado pela FAPEMIG e CNPq. Recebido para publicação em novembro de 2005 e aprovado em julho de 2007.
Organic residue application is a low cost alternative to reduce the use of inorganic fertilizers and correctives. In order to study the effect of organic residues, limestone and gypsum application on phosphorus adsorption by lowland soils, four experiments were carried out. A Mesic Organosol (OY), a Melanic Gleysol (MG), a Haplic Gleysol (GX), and a Fluvic Neosol (RU) were used in a completely randomized design and factorial scheme (3 x 2), with five replicates: three soil amendment practices (limestone, gypsum and no corrective) and two levels of organic residue (with and without corral manure). Soil samples were incubated for 60 days, with and without organic residue incorporation. After this period, we applied the corrective and incubated the soil for 30 days, then P and basic fertilization (macro and micronutrients) were applied and the soil was incubated for additional 60 days. Equilibrium phosphorus, maximum phosphate adsorption capacity, pH, exchangeable Al and phosphorus-buffering index were measured. Organic residue and limestone application increased soil pH and reduced exchangeable Al, decreasing P adsorption. Gypsum application did not increase the pH but reduced exchangeable Al and P adsorption.
CRITICAL LEVELS OF BORON IN LOWLAND SOILS FOR CULTURE OF BEANABSTRACT -This experiment was carried out under greenhouse conditions with the objective of determining the inferior (equivalent to 90% of the maximum grain yield) and the superior critical levels (equivalent to decrease of 10% of the maximum grain yield) of B in the soil as well as in the top of common bean plants (Phaseolus vulgaris L.) cultivated in lowland soils samples. The experimental design was completely randomized, with four replications, in a factorial scheme, using four types of soils (Low Humic Gley, Alluvial, Humic Gley and Bog Soil) and seven B doses (0.0, 0.25, 0.50, 1.50, 3.0, 6.0 and 10.0 mg dm -3). The soil samples were incubated with lime, macro and micronutrients including B, during 24 days. The soil samples were then submitted to B extraction with four extractant solutions: BaCl 2 0.125%, Mehlich I, hot water, and 0.01 mol L -1 CaCl 2 . Three plants were cultivated in pots containing three dm 3 of treated soil. Boron contents of plant shoots at the flowering period and grain dry matter yield at the end of the cycle were determined. In soils, the inferior critical levels varied from 0.57 to 1.87 mg dm -3 and the superior ones varied from 1.89 to 4.65 mg dm -3. In plants, the inferior critical levels varied from 44.2 to 68.1 mg kg -1 and the superior ones from 143.6 to 199.1 mg kg -1 .
O presente trabalho foi conduzido em casa-de-vegetação do Departamento de Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras, no período de fevereiro a junho de 2002, com os objetivos de avaliar para o arroz (Oriza sativa L. cv. Jequitibá), cultivado em solos de várzea inundados, a resposta à adubação potássica e a contribuição das formas de K na nutrição, e estimar os níveis críticos do nutriente nos solos e na planta. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x5, com quatro repetições, sendo quatro solos de várzea [Neossolo Flúvico (RU), Gleissolo Háplico (GX), Gleissolo Melânico (GM) e Organossolo Mésico (OY)] e cinco níveis de saturação por K da CTC potencial (natural, 4, 6, 8 e 10%). As saturações naturais foram de 1,49, 1,65, 1,30 e 1,55% para os solos RU, GX, GM e OY, respectivamente. Inicialmente, amostras suficientes de 4 dm³ dos solos receberam correção com calcário para elevar a V a 50% e incubados por 30 dias. Em seguida, amostras de 3 dm³ dos solos receberam os tratamentos com potássio e uma adubação básica com macro e micronutrientes e foram incubados por mais 30 dias em vasos com capacidade para 5 dm³. No final desse período, os solos foram inundados onde se cultivaram duas plantas de arroz por vaso, nas quais avaliaram-se os teores foliares de K no florescimento e a produção de grãos no final do ciclo. Em subamostras obtidas dos solos dos vasos antes e após o cultivo, analisaram-se as formas de potássio: K total (Ktot), K não-trocável (Knt), K trocável (Ktr), K em solução (Ksol) e K disponível pelo extrator Mehlich 1 (K M1). Pelos resultados, verificou-se que o arroz respondeu em produção de grãos à adubação potássica em todos os solos estudados. Houve aproveitamento do Knt pela cultura, embora o Ktr tenha sido a forma que mais contribuiu no suprimento do nutriente. As saturações críticas por K para 90% da produção máxima foram 4,0, 8,1, 7,8 e 4,4% para os solos RU, GX, GM e OY, respectivamente. Da mesma forma, os níveis críticos foliares de K foram 9,6, 11,1, 10,2 e 11,5 g kg-1.
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