The end of the Bretton Woods agreement led not only to changes in the international economic relations, but also in the very way in which capitalism functions. The liberalization of capital flows and deregulation and integration of financial markets under US leadership gave rise to a new systemic pattern of wealth, financialization, in which operations with financial assets received increased importance in the management of wealth by households and enterprises, and not only by banks and the other financial market institutions. Unlike most recent interpretations of this phenomenon, this one does not indicate a tendency of the system towards stagnation, but rather an increase in the instability that characterizes it, reinforcing the moments of expansion, contraction, as well as leading to crises. In fact, with the generalization and the dominance of finance, borrowing and spending decisions by enterprises and households are now increasingly responsible for current and expected fluctuations in the stock of wealth, which in turn are responsive to current and expected fluctuations in the prices of financial assets. This implies a transformation in the relationship between the state and the market, with central banks and national treasures becoming hostage to the need to prevent private losses and the perverse effects they may exercise over output, income and employment levels of the economy.Keywords: Financialization; Contemporary capitalism; Economic dynamic; Instability; Inequality. ResumoPor uma economia política da financeirização: teoria e evidências O fim do arranjo de Bretton Woods ensejou não apenas uma mudança na forma de funcionamento das relações econômicas em âmbito mundial, mas também no próprio modo de operação do capitalismo. A liberalização dos fluxos de capitais e a desregulamentação e integração dos mercados financeiros internacionais sob a liderança dos Estados Unidos deu origem a um novo padrão sistêmico de riqueza, a financeirização, em que as operações financeiras ganham importância cada vez maior na gestão de ativos e passivos por parte das famílias e das empresas, e não apenas de instituições do mercado financeiro. Ao contrário do que sugerem interpretações mais recentes sobre esse fenômeno, isso não significa uma tendência do sistema à estagnação, mas um aumento da sua instabilidade característica, reforçando os momentos de expansão, mas também de contração. De fato, com a generalização e a Article received on April 10, 2017 and approved on September 18, 2017. ** Professors at the Institute of Economics -University of Campinas, Campinas, SP, Brazil. E-mails: bragajcs@uol.com.br; giulianoliveira@gmail.com; alex.wilhans@gmail.com; simonededeos@gmail.com. *** PhD student in Economics at the Institute of Economics -University of Campinas, Campinas, SP, Brazil. E-mail: paulowwolf@gmail.com. dominância da lógica financeira as decisões de endividamento e de gasto das empresas e das famílias passaram a ser crescentemente sensíveis às oscilações correntes e esperadas nos estoques de riqueza,...
RESUMO: O presente estudo tem como objetivo avaliar culturas, pastagens e os preços das terras florestais no Brasil, entre 1994 e 2010, à luz da teoria pós-keynesiana. Os resultados fornecem evidência de que a terra, mais do que apenas um simples fator de produção, deve ser concebido como um ativo econômico. Na verdade, o preço da terra rural é determinado não apenas pela rentabilidade esperada decorrente das atividades agrícolas, mas também pelas expectativas dos agentes quanto à sua futura valorização e liquidez em um ambiente econômico permeado de incertezas. Neste contexto, como um objeto de especulação, a terra tem sido particularmente importante como uma reserva de valor. PALAVRAS-CHAVE: preço da terra; pós-keynesiano; economia brasileira.ABSTRACT: The present study aims to evaluate crop, pasture and forest land prices in Brazil, between 1994 and 2010, in the light of Post-Keynesian theory. The results provide evidence that land, more than just a simple factor of production, must be conceived of as an economic asset. In fact, the price of rural land is determined not only by the expected profitability deriving from agricultural activities but also by the agents' expectations about its future appreciation and liquidity in an economic environment permeated with uncertainty. In this context, as an object of speculation, land has been particularly important as a store of value.
Background: Brazil is the world's largest sugarcane producer, and its production is concentrated in south-central and northeast regions, particularly in the state of São Paulo. The land use change, principally from the increasing sugarcane production, may reflect in the farmland prices. The aim of this study is to evaluate the extent to which agricultural land prices in São Paulo are determined by variations in cultivation and prices of three products that represent a significant share of agriculture in the state: sugarcane, soy and corn, in a low-inflation environment. Methods:Analysis is based on data from the Rural Development Offices (EDR) from 1997 to 2013. A simple panel data model is constructed with land price as the dependent variable, subdivided, according to the definition of the São Paulo State Institute of Agricultural Economics, into first-and second-class croplands. Cultivation area, unit price of the products, and lease value are explanatory variables, according to each crop. Inflation and the overall production value of São Paulo's farming production, excluding the production values of corn, soy and sugarcane, also serve as explanatory variables. Results:The results show that in São Paulo, although part of the land price variation can be explained by the variables associated with their productive use, the impact of inflation indicates that land's function in storing value contributes significantly to land prices. Conclusions:The most prominent conclusion is that expansion in sugarcane cultivation has led to higher farmland prices in the state of São Paulo.
Resumo O propósito deste artigo é apresentar um panorama da literatura sobre a financeirização entre 1992 e 2017 a partir de uma abordagem bibliométrica, com a utilização do software VOSviewer. Especificamente, busca-se delinear o estado da arte da literatura, identificando os trabalhos, veículos de publicação e autores-chave, bem como os subcampos nos quais as contribuições têm se distribuído. Propõe-se a identificação de cinco grandes abordagens. Uma primeira vertente remete à análise da financeirização a partir da crítica à maximização do valor ao acionista. Um segundo grupo representa um conjunto amplo de trabalhos de teor marxista e pós-keynesiano, cujo foco reside na avaliação da financeirização como um novo padrão de acumulação. Um terceiro agrupamento se organiza em torno do espraiamento das normas, práticas, regras de conduta e vocabulário típicos dos mercados financeiros na sociedade e seu impacto na vida cotidiana. Um quarto conjunto concentra-se na avaliação da forma pela qual as finanças contemporâneas condicionam a organização do espaço, particularmente das áreas urbanas. Por fim, um quinto grupo dedica-se ao exame do impacto da financeirização na atividade rural, particularmente nas economias subdesenvolvidas dependentes das exportações de commodities.
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