O cultivo da batata nos trópicos é um dos que mais sofre com problemas fitossanitários decorrentes de ataques de pragas e doenças, onerando o custo de produção. Entre as pragas que freqüentemente atacam a cultura destacam-se os pulgões, que além de causarem danos diretos com a sucção da seiva, também causam danos indiretos com a transmissão de viroses. O pulgão Myzus persicae (Sulzer) (Hemiptera: Aphididae) é considerado uma das pragas mais importante dessa cultura pois, LARA, F.M.; CORBO, A.; FIGUEIRA, L.K.; STEIN, C.P. Resistência de genótipos de batata ao pulgão. Horticultura Brasileira, Brasília, v.22, n.4, , 1982). No entanto, para Derron e Goy (1995), importância maior deve ser atribuída à esse inseto pela sua alta capacidade de transmissão de viroses. Embora se reconheça a importância do controle químico e cultural no manejo integrado dessa praga, a incorporação de resistência ao inseto em cultivares comerciais é bastante desejável (Radcliffe, 1982). As fontes de resistên-cia a pragas foram encontradas, inicialmente, em espécies selvagens de Solanum Linn. e estão relacionadas, principalmente, com a presença de glicoalcalóides em diferentes partes da planta e com a de tricomas glandulares nas folhas, nervuras e caules, que ao serem rompidos liberam exsudatos adesivos que agem mecanicamente, aprisionando os insetos e obstruindo o seu apa- RESUMOAvaliou-se a resistência (e antibiose) de genótipos de batata, comerciais e em fase de melhoramento, ao pulgão Myzus persicae, em ensaios efetuados com plantas em vasos, sem chance de escolha, em Jaboticabal (SP). Foram efetuados seis experimentos, utilizando-se um total de 16 genótipos, a saber: 'Achat', 'Apuã', 'Aracy', 'Aracy Ruiva', 'Bintje', 'Ibitu Açu', 'Itararé',. Em cada experimento foram utilizadas combinações variadas dos mesmos. Nos dois primeiros experimentos as plantas foram infestadas com 30 pulgões adultos por planta, distribuídos em três folhas, com três avaliações realizadas em semanas subseqüentes à infestação, contando-se o número de indivíduos por planta. O terceiro experimento foi conduzido aprisionando-se duas fêmeas adultas no interior de pequenas gaiolas fixadas na face abaxial dos folíolos, em número de dez por planta, avaliando-se a reprodução do pulgão após sete dias, em dois plantios. No quarto experimento efetuou-se a infestação da planta com 15 pulgões, avaliando-se o crescimento da população na planta toda durante três semanas consecutivas. No quinto experimento foi avaliada a descendência de uma única fêmea adulta por folíolo e no sexto experimento avaliou-se o peso dos pulgões aos sete dias de vida. Os tricomas glandulares presentes nos folíolos e a funcionalidade dos mesmos também foram avaliados. A cultivar 'Ibitu Açu' apresentou elevado grau de antibiose a M. persicae; os genótipos '288.776-3' e '288.794-19' também apresentaram esse tipo de resistência, em grau moderado; '288.719-13' e '288.764-26' foram resistentes ao pulgão, provavelmente devido à presença de tricomas glandulares funcionais, dos tipos A e B, em seus folíolos (a...
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