O Design, enquanto campo de vocao interdisciplinar, pressupe a existncia de unidades formadorasvoltadas para o conhecimento e a reflexo acerca de diferentes reas de atuao. O designer, por este vis,assume a responsabilidade de mais do que conhecer as diretrizes especficas de sua formao, conhecer,observar e participar de reas de conhecimento diferentes da sua para, s ento, intervir. Em algunsmomentos, contudo, a estrutura do mercado inviabiliza uma interveno consistente por parte do designer, ouseja, uma interveno calcada tanto nas diretrizes especficas de sua formao quanto na realidade docampo em que sua ao est sendo solicitada. Em outros momentos, o prprio designer tem umconhecimento limitado do campo em que ir intervir, o que pode acarretar em uma interveno aqum daspossibilidades e/ou contribuir para a manuteno de preconceitos sociais. O propsito deste artigo discutir aatuao do designer no campo da Educao, analisando a sua contribuio na elaborao de materialdidtico e paradidtico voltado para a temtica da leitura. Enfatiza-se neste artigo o duplo papel de formaoinformaodo designer que ora por impossibilidade ora por desconhecimento pode vir a gerar preconceitodesinformao. [ Download ]
O artigo busca discutir o cotidiano escolar à luz do pensamento de Agnes Heller e Karel Kosik. Nossa proposta é fomentar os debates para uma reflexão crítica quanto à utilização das mídias digitais nas escolas a partir da Educação Crítica para as Mídias. Dessa forma, a estrutura do capítulo se orienta por apresentar a compreensão comumente empregada de que as tecnologias transformariam os cotidianos como uma inserção dos setores empresariais pautada pela manutenção do status quo. Buscando discutir a importância da interface entre a Comunicação e a Educação, sinalizamos o campo fértil para serem desenvolvidas pesquisas que rompam com o senso comum de modo a produzir uma educação que promova intervenções sociais e compreenda a lógica e a cultura da mídia retomando o cotidiano, em especial o escolar, como um espaço de reflexão dos professores.
Este artigo busca compreender as mudanças nos costumes e comportamentos no cotidiano escolar, a partir da inserção das mídias digitais, em especial no que se refere à formação para a reflexão crítica do educando, com foco na interface da Comunicação com a Educação pela perspectiva da Educação Crítica para as Mídias. A abordagem teórica se baseia principalmente nos escritos de Paulo Freire e na revisão bibliográfica da área de interface sob a perspectiva de diferenciação entre o conceito de mídias digitais e de tecnologia. Para a elaboração deste trabalho, foram entrevistados 10 educadores em três escolas da Rede Estadual do Estado do Rio de Janeiro e, ainda, realizada a Pesquisa Participante nos cotidianos para fundamentação da observação. Com base na Análise de Conteúdo das entrevistas, percebeu-se que os educadores se dividem em dois grupos: os que utilizam as mídias e buscam exercer uma educação crítica e os que utilizam de maneira acrítica as tecnologias ou que se recusam ao uso. Dessa análise, portanto, a pesquisa ressalta que a existência do primeiro grupo se deve (1) à formação do educador; (2) à realidade em que está situada a escola; e (3) ao apoio recebido da escola e do governo.
Resumo: O objetivo deste artigo é discutir a naturalização do discurso de que a melhoria do ensino nas escolas se daria a partir da introdução de tecnologias dentro de um cotidiano escolar. Para tal, investigamos o consumo tal como proposto por Bauman para compreender, sob a perspectiva gramsciana, suas relações com o Estado e a sociedade civil e a atuação da ideologia na formulação da cultura das mídias. Desse modo, a hipótese do investimento em educação crítica para as mídias se coloca como ponto a ser verificado.Palavras-chave: tecnologia educacional; prática docente; reflexão crítica; educação para as mídias; cotidiano escolar.Abstract: The purpose of this article is to discuss the naturalization of the discourse about the improvement of the teaching practice in the schools as a result from the simple introduction of technologies within a school everyday life. For this, we investigate the consumption proposed by Bauman to understand, under Gramscian perspective, the relations with the State and Civil Society and the work of Ideology in the formulation of the media culture. Thus, the hypothesis to be verified of investment in critical education for the media stands as a argument to be verified.
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