O tumor de Kuttner (TK), também denominado sialoadenite esclerosante crônica (SEC), representa um processo inflamatório crônico fibrosante incomum de glândula salivar. Sua etiopatogênia ainda não está bem estabelecida e em virtude de sua raridade e semelhança com uma neoplasia verdadeira, tornou-se uma lesão pouco conhecida por clínicos e patologistas. O diagnóstico final se dá por meio de análise histopatológica, a qual observa-se arquitetura lobular, extensa fibrose, inflamação linfoplasmocitária marcada, formação de folículos linfóides, atrofia acinar e fleuma obliterativa. Sendo assim, o objetivo deste artigo é descrever um caso clinico de sialoadenite esclerosante crônica diagnosticado e tratado num Hospital Público do Rio de Janeiro, fornecendo informações sobre suas características clínicas, tomográficas e histopatológicas, bem como o tratamento mais adequado para o caso estudado.
O ameloblastoma é o segundo tumor odontogênico benigno mais comum descrito na literatura, com perfil de crescimento lento, infiltrativo e agressivo. Apresenta predileção pela região posterior da mandíbula, sendo por vezes assintomático, podendo atingir grandes proporções. Sua origem advém do epitélio odontogênico e o diagnóstico deve ser realizado por meio de exames de imagem e uma biópsia incisional para exame histopatológico. O tratamento é cirúrgico, podendo-se utilizar técnicas conservadoras ou radicais. Para as ressecções totais ou parciais, deve ser planejada a reabilitação do paciente, devolvendo assim a função e a estética. O osso autógeno, é considerado o “padrão ouro” quando se opta por enxertia nesse tipo de lesão. O objetivo deste trabalho é descrever dois casos cujo tratamento consistiu em mandibulectomia parcial e enxertia de osso autógeno de crista ilíaca não vascularizado, comparando as evoluções por um período de um ano após as intervenções, realizadas no Hospital Municipal Salgado Filho (HMSF) Rio de Janeiro/RJ. Pôde-se observar que embora o tratamento de eleição tenha sido o mesmo para ambos os casos, os resultados finais foram distintos entre os pacientes.
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