A pandemia causada pela Covid-19 trouxe à tona importantes questões sobre a organização do espaço em redes. Neste trabalho, analisamos as redes dos serviços de saúde no estado do Ceará através de estudo bibliográfico, análise estatística e construção de mapas temáticos. O desequilíbrio da rede urbana cearense e a desigualdade socioespacial são fatores agravantes no combate à doença. O momento é de grave crise de saúde pública, econômica e social.
Diante da reestruturação produtiva e espacial em curso, a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) vivencia a substituição de formas e a diversificação de suas funções. O estabelecimento de distritos industriais e conjuntos habitacionais tem resultado na complexidade da estrutura urbana da metrópole com alterações no arranjo socioespacial. Fortaleza, ao contrário de perder funções, reforça sua capacidade de comando, devido aos novos papéis assumidos pelos municípios da RMF na divisão social e técnica do trabalho. No entanto, estes municípios continuam dependentes do abastecimento e suprimento de serviços da capital que se especializa no terciário, aumentando sua força polarizadora e área de influência. As políticas de incentivo ao turismo, aos negócios imobiliários, ao agronegócio e à expansão da indústria no Ceará produzem mudanças na estrutura do emprego e, no mercado de trabalho e, por conseguinte, na metrópole. Este artigo analisa os impactos da reestruturação sobre o espaço metropolitano de Fortaleza e suas implicações no perfil da força de trabalho e na mobilidade espacial. Evidencia o impulso e redimensionamento da indústria na RMF e a consequente expansão de sua zona de influência para outros estados e para o espaço transnacional, bem como favorece o surgimento de novas centralidades. Palavras-chave: Reestruturação produtiva e espacial, mercado de trabalho, divisão interna e internacional do trabalho, mobilidade populacional.
ResumoO presente artigo constitui a análise de uma das dimensões da atual fase de expansão mundial do capitalismo, qual seja: a reestruturação produtiva e consequentemente espacial em curso. A dinâmica do desenvolvimento capitalista está provocando transformações-na economia, nas relações sociais, na política, na cultura e, no mundo do trabalho também está operando mudanças quantitativas e qualitativas. Procuramos proporcionar uma clara compreensão do instrumento lógico-conceitual em que se apóia a presente análise. Por tratar-se de uma análise multidisciplinar, a abordagem da temática exigiu o recurso a um corpo teórico que fornecesse a compreensão da realidade, tendo como referência autores não somente da geografia, como também, mantivemos diálogo com economistas e sociólogos. Buscamos assim evidenciar as especificidades do processo em curso que mais de perto afetam o processo produtivo, as relações e organização do trabalho, notadamente no espaço rural, realizando uma análise geral acerca do Paradigma de Acumulação Flexível, de modo a situar as particularidades no todo dentro do qual é definida sua presença, já que um estudo de caso desarticulado do todo é capaz de turvar a compreensão do processo real. Palavras-chave: Reestruturação da produção e do espaço, Relações de trabalho, Mundialização do Capital
Os impactos da pandemia de Covid-19 provocaram mudanças significativas nas diversas áreas do nosso cotidiano, sobretudo na educação, onde do ensino básico ao superior consequências reverberam-se até os dias atuais. De igual modo, as ações extensionistas foram impactadas, tendo que se adaptar à nova realidade, traçando estratégias de atuação e difusão. O presente trabalho visa a socialização de prática extensionista na exploração de conteúdos geográficos desenvolvidas pelo modo remoto no contexto da educação nos tempos de pandemia, bem como, relata o momento de retorno ao ensino presencial elencando as novas incrementações metodológicas docentes no espaço escolar presencial, herdadas do ensino remoto emergencial. Outrossim, apresenta discussões e fomenta debates a respeito da utilização das metodologias ativas com uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) com o fito de mitigar as disparidades e dificuldades impostas pelo período pandêmico e pós pandêmico. O projeto de extensão Trajetórias Urbano Industriais por meio de metodologias ativas, levantamento bibliográfico, construção de recursos didáticos e estudo do meio, realizou intervenções junto à educação básica. A práxis levou em consideração os conceitos e categorias de análise da ciência geográfica, dentre eles o conceito de Espaço e para o estudo do meio utilizou-se como referencial teórico autores como, Oliveira(2009); Passini(2007), Pontuschka et all. O texto organiza-se em três secções: as problemáticas centrais com a pandemia, as consequências durante e pós pandemia na educação e a atuação da extensão universitária junto à educação básica. Nos resultados constatou-se os benefícios da utilização de tais metodologias, facilitando o diálogo, o raciocínio, a interação e a compreensão de conteúdos, de modo que apropriação destas metodologias na prática docente no retorno ao presencial convergiu positivamente para um aprendizado mais eficaz, crítico e participativo. Este estudo permitiu uma maior interação entre universidade, espaço escolar e sociedade através da difusão de prática de extensão.
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