A osteoporose é a doença osteometabólica mais comum no mundo, apesar de ser mais prevalente nos idosos afeta todas as faixas etárias e seu diagnóstico vem aumentando em jovens pela maior sobrevida em pacientes com doenças crônicas. Este trabalho objetiva abordar a prevenção e controle da osteoporose ao longo de todas as fases da vida. Foi realizado um levantamento bibliográfico em livros, artigos científicos e publicações emitidas sobre o assunto por renomadas instituições especializadas que possibilitou um aprofundamento no tema. Evidencia-se que a prevenção da osteoporose deve ocorrer desde o período intrauterino. Sabe-se que a infância e a adolescência são os períodos em que mais se adquire massa óssea, constituindo as principais fases para se intervir na prevenção dessa doença. No adulto deseja-se manter a massa óssea adquirida e no idoso busca-se manter os cuidados preventivos, realizar o diagnóstico e tratamento precoces e evitar as complicações dessa doença. Verifica-se que intervenções como adesão a um estilo de vida saudável em todas as idades, com práticas de exercícios físicos regulares e nutrição adequada, resultaram em medidas eficazes na prevenção da osteoporose. Conclui-se a necessidade de uma mudança de paradigma, pois a osteoporose é vista como uma doença própria do idoso e uma intervenção realizada apenas na terceira idade pode ser considerada tardia. Esse trabalho apresenta uma compreensão da osteoporose sob uma nova perspectiva, na qual podemos afirmar que a doença deve ser prevenida em todas as idades.
RESUMOEssa revisão integrativa tem como objetivo sintetizar o conhecimento atual referente à influência da composição corporal na saúde óssea de crianças e adolescentes, períodos importantes na aquisição da massa óssea. A busca na literatura ocorreu nas bases de dados Sciencedirect e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sem recorte temporal, incluindo artigos publicados até outubro de 2019. Os termos "bone density" AND "body composition" AND child AND adolescent foram utilizados como descritores. Os critérios de inclusão usados na seleção dos estudos consistiram na presença de artigos disponíveis eletronicamente na íntegra, nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram considerados critérios de exclusão, artigos não relacionados ao tema do estudo ou incompletos, revisões de literatura e relatos de casos. Os estudos que integram essa revisão foram realizados em vários continentes, envolveram várias etnias e demonstraram um maior risco de fraturas em crianças e adolescentes com alterações na massa corporal, seja por obesidade ou emagrecimento, ocorrendo mesmo com modestas reduções na densidade óssea. A massa magra foi um preditor da densidade mineral óssea em ambos os sexos e independentemente de etnia, enquanto a massa gorda teve resultados conflitantes. Recentemente, verificou-se que a massa gorda influencia positivamente a massa óssea até atingir um limiar, quando a partir de então ocorre um impacto negativo nos ossos. Esse trabalho demonstra a importância da composição corporal na massa óssea, o que prediz a necessidade de manter um índice de massa corporal dentro da faixa normal em crianças e adolescentes para prevenir a osteoporose.
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