Objetivo: Analisar a produção científica sobre a história da surdez, no Brasil, e a relação do médico com o paciente surdo. Método: É uma revisão integrativa, apoiada no método qualitativo, incluindo manuscritos publicados nas bases de dados SciELO, PubMed e BVS utilizando os descritores “Relação médico-paciente AND Surdez AND Língua de Sinais”, “Relação médico-paciente AND Surdez”, “Relação médico-paciente AND Língua de Sinais”, no português e inglês, em título ou abstract. Resultados: Dos 267 artigos selecionados, preliminarmente, apenas 32 foram utilizados para as análises com ênfase nos objetivos do estudo. Analisou-se, a partir dos textos relevantes, a evolução da história da educação de surdos, o surgimento da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e sua importância para a relação entre o médico e o paciente. Considerações finais: Constatou-se a existência de poucos artigos tratando do tema objeto da investigação. Há a necessidade de avanço nas pesquisas que tratam da Língua Brasileira de Sinais enquanto mecanismo apto a melhorar a relação médico-pacientes surdos. Conclui-se que a relação entre médico e paciente surdo continua sendo uma barreira causada pela falta de conhecimento de Libras, com potencial para implicar em diagnósticos errados, quebra de sigilo médico, bem como frustrações por parte do paciente.
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