Introdução: A saúde para todos seria atingida por meio da promoção de diferentes serviços de saúde, incluindo programas de vacinação, de planeamento familiar, de controle de doenças endémicas e epidémicas, de primeiros socorros, e representou o lançamento de uma política de saúde pública que pretendia ter contornos globais. Objetivo: Abordar o acesso das mulheres aos cuidados de saúde não-estatais em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, considerando-as o grupo populacional mais sensível às decisões macroeconómicas internacionais que conduziram à limitação do apoio social financiado pelo Estado e ao desenvolvimento do sector privado. Métodos: Os prestadores de cuidados de saúde não estatais foram referenciados e abrangiram os terapeutas tradicionais, as organizações do terceiro sector, as organizações comunitárias e de base. O conhecimento aprofundado da complexidade desse sector foi essencial para a implementação de estratégias que coordenem as políticas de saúde pública e a oferta do sector não estatal nas suas múltiplas vertentes. Resultados: Em Guiné-Bissau verificou-se que de forma a assegurar o acesso aos serviços básicos de saúde, em especial na área materno-infantil, as Organizações Sociais Comunitárias desenvolveram uma série de iniciativas, muitas delas utilizando a estratégia de mobilização das comunidades. Em Angola constatou-se que as práticas utilizadas incluem a fitoterapia e a orientação dos pacientes, que podem ser aconselhados a procurar outras alternativas, nomeadamente a medicina convencional. Em Moçambique, as entrevistas às mães possibilitaram obter informação sobre os seus percursos na gestão das doenças dos seus filhos, assim como as motivações e significações inerentes. Conclusão: Estes estudos de caso apontam sobretudo para a capacidade de intervenção das mulheres em situações de vulnerabilidade e contextos deprimidos, e a necessidade de um maior diálogo entre todos os parceiros: utentes, técnicos de saúde, elementos das organizações da sociedade civil, terapeutas tradicionais
Background Annual influenza vaccine uptake is recommended by the Portuguese General-Directorate of Health to certain priority groups. In 2020, amidst the COVID-19 pandemic, some exceptional measures were adopted to operationalize the Portuguese influenza vaccination campaign, like the extension and phasing of the vaccination period. No major changes were introduced in the vaccination of healthcare workers. In Baixo Tâmega health cluster (Portugal), it was perceived that these workers' vaccine uptake had markedly increased in 2020-2021. This study aims to compare their influenza vaccination coverage rates in 2020-2021 to the last 10 seasons. Methods A cross-sectional study of the vaccine uptake among the health workers of Baixo Tâmega health cluster was developed. A descriptive analysis was carried out, calculating annual influenza vaccination coverage rates from 2010-2011 to 2020-2021, in doctors, nurses and other health workers. Inferential analysis was performed through chi-squared tests in IBM SPSS Statistics 27.0.1.0., considering significant p-values<0.05. Results The difference between health workers 2020-2021's influenza coverage rate and the last season's average rates was 22.81%. Before 2020-2021, average vaccination coverage rates were 51.60% (standard deviation 7.34%, 44.26-58.94%), 60.44% (standard deviation 4.12%, 56.32-64.56%) and 51.20% (standard deviation 7.66%, 43.54-58.86%), in doctors, nurses and other health workers, respectively. In 2020-2021, vaccination rates significantly increased to 79.34%, 79.52% and 74.24% in doctors, nurses and others, respectively (p < 0.001). Conclusions Influenza vaccination uptake increased in 2020-2021 among health workers. Further studies should be developed to evaluate this tendency on a larger scale and to better understand its associated factors, which could have been unstructured awareness-raising campaigns, perception of protection against COVID-19 or avoidance of COVID-19-like symptoms and coinfection. Key messages Influenza vaccination coverage rates increased in 2020-2021 among the healthcare workers of a Portuguese health cluster. The COVID-19 pandemic may have contributed to the increase in the influenza vaccination coverage rates.
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