ObjetivoTrata-se de um estudo prospectivo com o objetivo de determinar a incidência, em um hospital universitário, de úlceras de pressão e verificar fatores nutricionais envolvidos em seu desenvolvimento. MétodosForam registrados dados clínicos, sociodemográficos, antropométricos e dietéticos de 50 pacientes, posteriormente analisados com auxílio do programa Epi Info 3.2. ResultadosVerificou-se a predominância de indivíduos do sexo feminino, com média de idade de 66,6, DP=18,0 anos. A incidência das injúrias foi de 28,0%, resultando em uma média de 1,7 feridas por paciente, mais frequentes na região sacral (57,1%) e em calcanhares (35,7%). Encontrou-se significância estatística (p<0,05) para as variáveis: mudança de decúbito, nível de atividade e uso de fralda, assim como para a presença de doenças mentais, neurológicas, anemia, uso de antibióticos, anti-inflamatórios e imunossupressores. Com relação aos fatores nutricionais, foi encontrada associação positiva entre pacientes com úlcera e baixos valores da área muscular do braço, circunferência de panturrilha, pregas cutâneas tricipital e subescapular, hemoglobina, hematócrito e valores elevados de leucócitos. As feridas também estiveram associadas a maiores índices de mortalidade e ao aumento do tempo de internação. ConclusãoObservou-se que um estado nutricional deficiente está estreitamente relacionado com o desenvolvimento de úlceras de pressão. Neste estudo, foram identificados alguns parâmetros nutricionais relacionados com esse evento que poderão ser ferramentas importantes na identificação e no tratamento de pacientes em risco. Termos de indexação:Estado nutricional. Hospitalização. Úlcera de pressão.
OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional e a prevalência de anemia em crianças de sete a 74 meses, que freqüentam creches. MÉTODOS: Estudo transversal em 25 creches da regional leste de Belo Horizonte, Minas Gerais. Realizaram-se avaliação antropométrica e dosagem de hemoglobina por hemoglobinômetro portátil. Considerou-se anemia se hemoglobina <11,0g/dL para crianças menores que 60 meses e <11,5g/dL, para maiores de 5 anos. Na avaliação do estado nutricional, utilizaram-se os índices peso/idade, estatura/idade e peso/estatura, sendo categorizados em três intervalos: abaixo de -2 escores Z (desnutrição/baixa estatura), de -2 a -1 escore Z (risco para desnutrição/baixa estatura) e maior ou igual a -1 escore Z. A análise estatística incluiu: qui-quadrado, qui-quadrado de tendência linear e análise de variância (ANOVA) seguida pelo teste de Tukey, sendo significante p<0,05. RESULTADOS: Foram avaliadas 402 crianças, com mediana de idade de 46,3 meses. A prevalência de anemia foi 28,8%, observando-se o dobro da prevalência nas crianças com idade inferior a 24 meses (70,4%), comparada às de faixa etária maior. A prevalência de desnutrição correspondeu a 5,0 e 5,5% da população para os índices peso/estatura e peso/idade, respectivamente. A prevalência de baixa estatura foi 4,2%. Em crianças menores de 5 anos, a anemia associou-se à idade e ao deficit estatural. CONCLUSÕES: A anemia em crianças matriculadas nas creches da regional leste de Belo Horizonte constitui importante problema de saúde pública, acometendo, principalmente, os menores de 24 meses. Os deficits nutricionais estiveram acima dos valores esperados.
Malnutrition is a risk factor for noncommunicable diseases related to ageing, and it can also contribute to musculoskeletal health. This study investigated whether nutritional risk is associated with chronic musculoskeletal pain in community-dwelling older persons. Nutritional risk was assessed by the DETERMINE Checklist. Chronic musculoskeletal pain was defined as the presence of pain in the past six months that did not disappear for at least 30 consecutive days. Multivariate logistic regression including confounding variables was used for the analysis. The sample was comprised of 383 participants (age 75.6 ± SD 6.1); the majority were at moderate-to-high nutritional risk (69%) and approximately one third presented chronic musculoskeletal pain (30%). The nutritional risk score was independently associated with chronic musculoskeletal pain: adding one unit in the risk score produces an 11% increment in the odds of presenting pain (OR 1.109, 95% CI 1.022-1.204). Individuals classified into moderate- or high-risk categories also had substantially higher odds (∼90%) of presenting chronic musculoskeletal pain when compared to those in the low-risk category, although our findings were only marginally significant. This is the first study to demonstrate the association between nutritional risk and chronic musculoskeletal pain above and beyond the contributed effects from relevant confounders.
Although some studies have investigated the role of nutritional intervention on migraine, they had focused on triggers or on weight change and, to the best of our knowledge, none studied diet quality. Objective To investigate whether nutritional intervention focused on improving diet quality and healthy weight can promote improvement in clinical parameters of women with migraine. Methods Non-controlled and non-randomized intervention study conducted for 90 days. Women received an individualized diet meal plan and nutritional orientation according to their nutritional diagnosis. Anthropometric, clinical and nutritional data were measured once a month. Diet energy content and macronutrients were evaluated using 24-hour dietary recall. Diet quality was assessed through the Brazilian Healthy Eating Index–Revised (BHEI-R). The Migraine Disability Assessment and Headache Impact Test version 6 were used to assess the severity of migraine, and the Beck Depression Inventory evaluated depressive symptoms. Results Fifty-two women aged 44.0 ± 13.0 years were enrolled. Anthropometric characteristics, energy, macronutrients and fiber intake did not change after intervention. However, the BHEI-R scores improved after 60 and 90 days of intervention. Concurrent to this, the Beck Depression Inventory scores and Headache Impact Test scores decreased after 60 and 90 days, respectively. The change in the BHEI-R score was negatively correlated with the migraine severity as assessed by the Headache Impact Test at the end of the intervention. Conclusions We concluded that the management of diet quality may be a good strategy for improving migraine severity, regardless of the nutritional status and weight change.
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