ResumoIntrodução: a diminuição no tamanho do espaço aéreo nasofaríngeo, causada pela hipertrofia da tonsila faríngea, tem sido associada a alterações no padrão normal de crescimento craniofacial e a efeitos deletérios na oclusão. Objetivos: avaliar variações nos tamanhos dos espaços aéreos nasofaríngeo e bucofaríngeo de acordo com o padrão de crescimento craniofacial, a correlação entre os tamanhos dos espaços e o índice VERT, além de verificar um possível dimorfismo sexual. Métodos: foi utilizado um total de 90 telerradiografias laterais de pacientes, divididos em três grupos: meso, braqui e dolicofacial, determinados por meio do índice VERT de Ricketts. Os pacientes da amostra, com idades entre 9 e 16 anos, apresentavam padrão respiratório nasal, sem qualquer tipo de obstrução. Resultados: não foi verificada variação estatisticamente significante nos tamanhos dos espaços aéreos nasofaríngeo e bucofaríngeo, quando comparados os três tipos faciais. Também não foi encontrada correlação entre os tamanhos dos espaços aéreos e os valores do índice VERT de Ricketts dos pacientes e não houve dimorfismo sexual. Conclusões: pode-se descartar a influência do tipo facial nos tamanhos dos espaços aéreos nasofaríngeo e bucofaríngeo.Palavras-chave: Espaço nasofaríngeo. Espaço bucofaríngeo. Padrão de crescimento craniofacial. Índice VERT de Ricketts.
Introdução: a Osteotomia Sagital Bilateral Mandibular (OSBM) é a cirurgia de escolha da maior parte dos cirurgiões para a correção de discrepâncias esqueléticas mandibulares no sentido sagital. Contudo, sua estabilidade permanece controversa na literatura. Objetivo: neste trabalho, analisaram-se criteriosamente os vários fatores relacionados com a sua estabilidade em longo prazo, como a quantidade de avanço mandibular, o tipo de fixação, a utilização ou não de splints cirúrgicos, o posicionamento condilar, além de outros itens. Conclusão: baseado na literatura consultada, concluiu-se que a magnitude dos movimentos sagitais mandibulares deverá ser menor do que 10mm; que a fixação rígida deverá ser escolhida em vez da semirígida; que a utilização de splints deverá ser evitada ou feita por tempo reduzido; e que os tratamentos ortodônticos pré e pós-cirúrgicos são essenciais para a obtenção de resultados satisfatórios. ResumoPalavras-chave: Avanço mandibular. Estabilidade. Osteotomia sagital. A r t i g o i n é d i t o* Doutores em Ortodontia pela FOB-USP e Professores do Programa de pós-graduação em Odontologia, área de concentração em Ortodontia da Universidade Metodista de São Paulo -UMESP. ** Alunos do programa de pós-graduação em Odontologia, área de concentração em Ortodontia da Universidade Metodista de São Paulo -UMESP. INTRODUÇÃOA Osteotomia Bilateral Sagital Mandibular (OSBM) está indicada para a correção esquelética de pacientes com má oclusão de Classe II com deficiência ou retroposicionamento mandibular, na qual é necessário o avanço mandibular no intuito de harmonizar a estética facial e o relacionamento oclusal. Esta técnica, bastante popular, foi introduzida na década de 50 e sofreu várias modificações ao longo do tempo 6 . O sucesso da OSBM está diretamente relacionado à estabilidade pós-cirúrgica. A estabilidade pós-cirúrgica é fundamental na manutenção das alterações faciais e oclusais nos sentidos horizontal e vertical, promovidas pelo novo posicionamento mandibular 18,23 . Entre os fatores que podem influenciar a estabilidade pós-cirúrgica estão: deslocamento do côndilo da cavidade articular após a cirurgia, ação dos músculos e tecidos moles, falta de controle do segmento proximal durante o procedimento cirúrgico, tipos e período de fixação, magnitude do avanço mandibular, crescimento pós-cirúrgico, distúrbios temporomandibulares prévios e idade do paciente no
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