Atualmente, a morte na infância é pouco comum, considerando-se todos os recursos de modernidade que se disponibilizam hoje, quais sejam, cuidado pré-natal, UTI neonatal, dentre outros. Por isso mesmo, quando acometida por essa fatalidade, a família sente estranheza e forte impacto. A perda de um bebê pode produzir uma dor intolerável, uma vez que significa frustração de desejos, fantasias, devaneios e não menos importante, a impotência ante a possibilidade de aplicar sua capacidade de ser mãe/pai. Neste sentido, salienta-se a necessidade de profissionais como o psicólogo, a fim de que possa auxiliar a família a enfrentar o luto parental e a elaboração da perda de um filho. Desta forma, este estudo visou dissertar sobre a importância da intervenção psicológica em situações de luto: perinatal e neonatal. A partir de uma pesquisa qualitativa, de revisão bibliográfica, foi possível identificar que esse tipo de luto contraria o que culturalmente em nossa sociedade se espera sobre o andamento do ciclo de vida. Isso posto, diante do que essas perdas podem provocar nas famílias e até mesmo nas equipes de saúde, faz-se necessária a presença do psicólogo nesse contexto. Consubstancialmente, salienta-se a importância de estudos futuros que possam investir em novas reflexões acerca do luto perinatal, uma vez que as considerações trazidas por eles podem ter implicações na prática do psicólogo no âmbito hospitalar.
A violência contra a criança é caracterizada pela presença de abusos de cunho físico, sexual, emocional e psicológico, que podem afetar seu desenvolvimento. Dito isto, este artigo tem por objetivo discorrer, em específico, sobre a violência sexual contra o infante, contemplando desde aspectos relacionados aos agressores, até às consequências implicadas às vítimas, colocando em evidência, desta forma, os fatores que interferem em seu processo de maturação. Por fim, discute sobre questões relacionadas à proteção das vítimas e ao tratamento destas, a fim de evitar a piora dos traumas impressos. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, para o qual foram feitas pesquisas em artigos, livros e cartilhas que abrangessem o assunto delimitado. Identificamos como resultados que em meio a tantos prejuízos, frutos de eventos estressantes e de natureza ameaçadora, vale ressaltar que a criança vítima de abuso sexual, com ou sem penetração, tem seu processo de maturação e organização cerebral ameaçados. Identificou-se a carência de novos estudos, pesquisas e bibliografias de modo geral que trabalhem o tema, além de poucos métodos de divulgação preventiva. Concluímos, ao final do estudo, que o abuso sexual contra a criança geralmente poderá inscrever na vítima diversas marcas, muitas vezes em decorrência da violência física e psicológica associadas ao evento, uma vez que o sujeito que sofre o abuso, ainda não está preparado - do ponto de vista físico, emocional e psicológico - para o ato sexual.
A meia idade, etapa da vida na qual ocorrem transformações que direcionam o ser humano para a chamada madurescência, ocorre entre 40 e 60 anos. Durante este período, uma série de transformações tão importantes quanto às que ocorrem na adolescência, marca o indivíduo que vivencia essa fase. Outrossim, vale salientar que estas mudanças se apresentam com caraterísticas distintas nos homens e nas mulheres. Este artigo tem por objetivo discorrer sobre a crise de meia idade no homem, analisando, para tanto, os aspectos físicos característicos da fase, bem como os psicológicos. Além disso, abordar-se-á a relação com o trabalho e aposentadoria. À luz da literatura, apresentar-se-á como esta fase de intensos questionamentos e reflexões se manifesta no homem. Trata-se de um estudo de revisão narrativa da literatura, para o qual, artigos, livros e dados estatísticos foram consultados a fim de se elucidar e trazer reflexões críticas acerca do conteúdo abordado. Observou-se como principais resultados, que a madurescência é uma fase de intensos questionamentos e reflexões, circundada, sobretudo, pelas inúmeras transformações no corpo e no psicológico. Entretanto, embora seja um tema que abre margem para diferentes abordagens de pesquisa, poucos são os estudos atuais dedicados especificamente à crise de meia-idade no sexo masculino. Destarte, conclui-se, ao final do estudo, que com a ampliação da expectativa de vida, este período tornou-se ainda mais valioso e primordial à qualidade de vida, saúde, prazer e autoestima que influenciarão, sobremaneira, na velhice.
Atendimentos psicológicos realizados no contexto dos hospitais, clínicas e centros de saúde devem abranger os três pilares existentes no âmbito hospitalar, quais sejam, pacientes, familiares e profissionais da saúde. O psicólogo especialista na modalidade hospitalar pode atuar em diversas frentes, incluindo o atendimento individual e em grupos psicoterapêuticos, atendimentos em ambulatórios e unidades de terapia intensiva (UTIs), enfermarias, pronto-atendimentos, avaliações diagnósticas, psicodiagnósticos e consultorias. Muito embora identifiquem-se diversos estudos que dissertam sobre a psicologia hospitalar, sobretudo no que tange à atuação junto ao doente, pouco se fala sobre essa frente no contexto do parto e da perinatalidade. Dito isto, este artigo tem por objetivo dissertar sobre o papel do psicólogo nesse contexto. Justifica-se por ser um estudo relevante, com pouca literatura sobre o tema, que busca trabalhar a importância do psicólogo não somente no tratamento de doentes, mas também na promoção de saúde das parturientes. Trata-se de um estudo qualitativo, com levantamento bibliográfico feito em bases de dados online. Os achados sugerem que apesar do psicólogo estar inserido no contexto hospitalar, sua inserção nos centros obstétricos ainda não é plenamente efetiva. Conclui-se, desta forma, que ainda há um longo caminho na construção de práticas psicológicas de apoio às famílias e, em especial às parturientes, antes, durante e após o parto, bem como, um espaço dentro do ambiente obstétrico/hospitalar para o profissional da psicologia. Outrossim, salienta-se a importância de pesquisas e estudos dedicados ao tema, que corroborem para a construção de protocolos relacionados ao atendimento psicológico no contexto obstétrico hospitalar.
The present study aimed to discuss bipolarity, obsessive compulsive disorder (OCD) and, briefly about sexual compulsion, pathologies identified in some of the characters of the cinematic narrative “The good side of life” (2012). This is a study of narrative review of the literature, carried out over a period of one month in 2019, in which articles, books and epidemiological bulletins were used that covered the delimited subject. It was identified as main results, that the risk factors that cause OCD and bipolarity contemplate issues that are not only psychological, but also biological and physiological. It is concluded that in addition to the techniques usually used to treat and control these psychopathologies, art is of great importance during the therapeutic process, providing greater control of symptoms.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.