Resumo. O trabalho objetivou verificar a influência dos diferentes tempos de imersão em água na emergência e vigor das plântulas de Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos. As sementes foram submetidas a 11 tratamentos a seguir listados: testemunha (T1), imersão em água durante o período de 6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 54 e 60 h (T2, T3, T4, T5, T6, T7, T8, T9, T10 e T11, respectivamente). Cada tratamento foi composto por quatro repetições de 25 sementes. Após 30 dias da semeadura, as plântulas foram avaliadas quanto ao diâmetro ao nível do solo, comprimento radicular, parte aérea, massa fresca e massa seca. Os dados foram submetidos à análise de variância e a comparação entre as médias foi realizada pelo Teste de Tukey. Na testemunha (T1), a emergência das plântulas foi observada a partir do quinto dia após a semeadura. Nos demais tratamentos, ela iniciou-se a partir do oitavo dia, obtendo no final do experimento emergência de 88% e índice de velocidade de emergência de 2,61. A embebição das sementes em água por até 36 h produziram plântulas mais vigorosas no que se refere aos parâmetros altura, diâmetro, massa fresca e seca, evidenciando um padrão de qualidade produtiva da espécie. Portanto, os dados contribuem para otimização da produção de mudas de H. impetiginosus, subsidiando os programas de conservação desta espécie e estratégias de recuperação de áreas degradadas.