A pandemia do novo coronavírus (COVID-19) atingiu grandes proporções, levando à necessidade de adaptações em diversos aspectos, não sendo diferente na Odontologia, pois a saliva é um meio com alta taxa de virulência dessa doença. É sabido que é indispensável a presença de um cirurgião-dentista (CD) em ambiente de unidade de terapia intensiva (UTI), por conta, entre outros, da possibilidade de ocorrência da pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM). Este artigo tem como objetivo relatar a experiência do CD, pioneira no estado do Ceará, da inserção do CD no atendimento a pacientes com suspeita ou confirmação de serem portadores da COVID-19 que estavam internados em UTI de hospital referência no Norte e Nordeste do Brasil, no atendimento a pacientes com cardiopatias e pneumopatias. Para tal, foi realizada intervenção odontológica a pacientes críticos no período de dois meses, com assistência odontológica individualizada, realização de treinamentos em higiene bucal para as equipes de enfermagem de todas as unidades que prestavam assistência a esse perfil de pacientes e participação nos treinamentos em biossegurança oferecidos a todos os profissionais do hospital. A realização de treinamentos e a inserção do CD nesse cenário, trouxe segurança ao profissional que realiza a higiene bucal, integralidade na assistência, diminuição da possibilidade de infecções, aumento da rotatividade de leitos, diminuição de custos hospitalares e melhora da qualidade de vida, sendo indispensável a presença do CD capacitado para atuar no ambiente hospitalar.
INTRODUÇÃO: Os bisfosfonatos (BFs) têm sido empregados no tratamento de doenças que ocasionam perda de massa óssea, pois reduzem a ação dos osteoclastos, diminuindo assim o remodelamento ósseo e aumentando a mineralização e a matriz óssea. Este trabalho objetivou avaliar o conhecimento de graduandos sobre o uso dos BFs e suas implicações no tratamento odontológico. MÉTODOS: Um questionário estruturado foi aplicado simultaneamente e com impossibilidade de consulta a dois grupos de estudantes: G1-5º período; G2-10º período. RESULTADOS: Todos os estudantes afirmaram conhecer os BFs e as possíveis reações adversas do seu uso; 33,33% relataram ter atendido algum paciente que fazia uso de BFs. A totalidade de G1 afirmou saber a quais tipos de morbidades esse medicamento é indicado, já em G2 15% relataram não saber. A morbidade mais indicada foi a osteoporose (85,83%). Quanto aos procedimentos que devem ser evitados, os mais assinalados foram implantes (78,33%) e extrações (74,16%). Em relação a consequência do desrespeito às contraindicações, 89,16% responderam osteonecrose dos ossos maxilares. Quanto à forma de administração que mais se relaciona com efeitos adversos na cavidade bucal a mais assinalada em G1 foi via oral (43,33%); G2 via endovenosa (60%). No tocante a identificação dos BFs o mais identificado foi o Alendronato (70,83%). CONCLUSÃO: Os resultados apontam conhecimento satisfatório dos acadêmicos sobre os BFs, todavia, pequena confusão existiu quanto às indicações destes fármacos, além da osteoporose, e quanto aos tratamentos odontológicos contraindicados; apenas o BF mais divulgado foi identificado pela maioria da amostra.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.