RESUMO Objetivo: avaliar o uso do curativo de filme e gel de biopolímero de celulose bacteriana no tratamento de pacientes com feridas isquêmicas submetidos à revascularização dos membros inferiores. Métodos: ensaio clínico randomizado realizado no ambulatório de Angiologia e Cirurgia Vascular do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, entre janeiro de 2017 e dezembro de 2018. Foram acompanhados 24 pacientes após revascularização de membros inferiores, divididos em dois grupos: Experimental, tratado com filme e gel de biopolímero de celulose bacteriana, e Controle, tratado com ácidos graxos essenciais. Os pacientes foram acompanhados em consultas semanais para troca dos curativos e o processo de cicatrização das feridas foi avaliado em um período de 90 dias. Resultados: a redução da área das feridas isquêmicas no período de 30 dias foi de 4,3cm2 (55%), em média, para o grupo experimental, e de 5,5cm2 (48,5%) para o grupo controle (p>0,05). A taxa de cicatrização completa, em 90 dias, foi de 34,8%, sendo 50% no grupo experimental e 18,2% no grupo controle (p=0,053). Conclusão: o filme de biopolímero de celulose bacteriana associada a gel pode ser utilizado como curativo no tratamento de feridas isquêmicas de pacientes submetidos à revascularização de membros inferiores
Introdução: Os pacientes portadores de doença renal crônica (DRC) têm apresentado aumento da sobrevida, ao longo dos anos, com evolução da terapia de substituição renal. Diante disso, a falência de acesso vascular é cada vez mais comum. Portanto, a alça arterial pode ser alternativa para estes pacientes. Relato do caso: Este relato apresenta o caso de um paciente DRC em HD que apresentou falência de acesso venoso para hemodiálise (HD). Foi optado por confecção de alça arterial com prótese de PTFE axilar. Evoluiu bem por 1 ano e 5 meses, realizando HD por esse acesso, até apresentar trombose de enxerto. Foi submetido a uma trombectomia, porém apresentou precocemente nova trombose da alça. Paciente evoluiu com agravamento do quadro clínico necessitando de doses altas de droga vasoativa, o que impossibilitou novo procedimento. Optado na ocasião por paliação exclusiva até o óbito por impossibilidade de ser submetido à qualquer tipo de diálise renal. A alça arterial apresentouse como um1 procedimento seguro, que possibilita sobrevida maior que um ano e que talvez possa ser realizado mais precocemente em pacientes com grande dificuldade de acesso venoso. Este caso é o primeiro relatado na literatura brasileira. Palavras-chave: Diálise Renal. Fístula Artério-Arterial. Implante de Prótese Vascular. Fístula Arteriovenosa.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.