The Black Death (1347–1352 ce) is the most renowned pandemic in human history, believed by many to have killed half of Europe’s population. However, despite advances in ancient DNA research that conclusively identified the pandemic’s causative agent (bacterium Yersinia pestis), our knowledge of the Black Death remains limited, based primarily on qualitative remarks in medieval written sources available for some areas of Western Europe. Here, we remedy this situation by applying a pioneering new approach, ‘big data palaeoecology’, which, starting from palynological data, evaluates the scale of the Black Death’s mortality on a regional scale across Europe. We collected pollen data on landscape change from 261 radiocarbon-dated coring sites (lakes and wetlands) located across 19 modern-day European countries. We used two independent methods of analysis to evaluate whether the changes we see in the landscape at the time of the Black Death agree with the hypothesis that a large portion of the population, upwards of half, died within a few years in the 21 historical regions we studied. While we can confirm that the Black Death had a devastating impact in some regions, we found that it had negligible or no impact in others. These inter-regional differences in the Black Death’s mortality across Europe demonstrate the significance of cultural, ecological, economic, societal and climatic factors that mediated the dissemination and impact of the disease. The complex interplay of these factors, along with the historical ecology of plague, should be a focus of future research on historical pandemics.

Objective To investigate the frequency of intestinal parasites in employees of restaurants and cafeterias located in the Commercial Center of São Mateus, Espírito Santo, one of the oldest cities of Brazil. Results The results were positive in 19 % of the samples. The commensal Entamoeba coli (75 %) was the most common followed by Entamoeba histolytica/dispar (37.5 %) and Giardia lamblia (12.5 %). Conclusions Implementing health education measures in the city of São Mateus is suggested by providing permanent health education, as well as conducting parasitological examinations. Such actions will contribute to the improvement of health conditions of the population. Material and Methods

Introdução: As atribuições do farmacêutico na execução de atividades de ensaios clínicos envolvem o processo de gerenciamentos dos produtos sob investigação. Dessa forma, caracterizam-se as responsabilidades pelo recebimento, armazenamento e controle desses produtos e por todo o suporte ao delineamento da pesquisa, junto aos demais profissionais da equipe designada para o estudo. Adicionalmente, estão inseridos as atividades de dispensação dos produtos sob investigação e o preparo, bem como acompanhamento da adesão terapêutica do participante, possíveis reações adversas ao tratamento proposto, orientações sobre o tratamento e realização das comunicações periódicas das atividades farmacêuticas executadas com os monitores, patrocinadores e investigadores dos estudos em curso. A atuação do farmacêutico nas atividades de ensaios clínicos é de extrema importância para uma condução dos protocolos de pesquisa e contribui para minimizar eventos adversos e desvios de delineamento dos estudos. O impacto da atuação dos farmacêuticos é ainda pouco conhecido. Objetivo: Caracterizar as atividades desenvolvidas pelo farmacêutico em um hospital universitário no primeiro semestre de 2022. Metodologia: Estudo descritivo, retrospectivo, de levantamento histórico das atividades desenvolvidas pela equipe de farmacêuticos do serviço de ensaios clínicos do Setor de Farmácia Hospitalar de um hospital universitário em Salvador-Bahia no primeiro semestre de 2022. Os dados foram contabilizados e aplicada estatística descritiva. Resultados e Discussão. No período avaliado houve doze estudos ativos no centro de pesquisa, sendo que seis tiveram atuação dos farmacêuticos, inseridos nas especialidades de infectologia, imunologia, cardiologia e gastro-hepatologia. Esses protocolos envolveram o atendimento de 120 participantes, com 123 dispensações ambulatoriais de medicamentos. Foram realizadas 06 solicitações e 08 recebimentos de medicamentos no período avaliado. Foram identificadas 02 devoluções de medicamentos para patrocinador e 04 destruições de medicamentos no próprio centro. A comunicação efetiva com patrocinadores para alinhamento e orientações sobre os protocolos clínicos ocorreu em 09 monitorias remotas e 07 monitorias presenciais. Conclusão: A pesquisa clínica é uma atividade multiprofissional e transdisciplinar, que envolve conhecimentos e habilidades específicas dos profissionais, além do trabalho compartilhado em equipe. O farmacêutico é um profissional indispensável na gestão racional dos produtos sob investigação nos ensaios clínicos e suas atividades contribuem para a adequada segurança na condução de estudos em pesquisa clínica.

Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) pode evoluir para terapia renal substitutiva. Controlar as doenças de base é imprescindível para retardar a progressão da DRC e o uso adequado de medicamentos está relacionado com resultados positivos. Nesse contexto, o profissional farmacêutico pode contribuir na identificação de problemas que interfiram na adesão e propor estratégias para alcançar as metas terapêuticas. Objetivos: Descrever a estruturação da assistência farmacêutica em um ambulatório com atendimento multidisciplinar ao paciente portador de DRC. Método: Trata-se de um relato de experiência sobre a inserção do profissional farmacêutico em um ambulatório multidisciplinar em um Hospital Universitário de Salvador-Bahia. Resultados/Discussão: A equipe é composta de 02 médicas, 02 farmacêuticas e 01 nutricionista que atendem uma média de 14 pacientes/dia. A inserção das farmacêuticas na equipe ocorreu em agosto/18, com o objetivo de trabalhar adesão terapêutica em pacientes com DRC nos estágios 4 e 5 não dialítico. O atendimento é realizado uma vez na semana e os pacientes são encaminhados para a consulta farmacêutica após consulta médica. Durante o atendimento, as farmacêuticas colhem informações relacionadas à experiência dos pacientes com os medicamentos: quais e como utilizam, onde os adquirem e armazenam em casa, qual a indicação de cada um e sua importância para o tratamento. Questões relacionadas a esquecimento, descuido no horário de administrar, esquecimento de adquirir novos medicamentos antes de acabarem são relevantes para avaliar o nível de adesão. A entrevista do paciente e o teste de Morisky e Green são ferramentas utilizadas para identificar e avaliar os fatores que interfiram no processo de adesão. O paciente que possuir baixa adesão é classificado com a necessidade de acompanhamento farmacoterapêutico e, então, estratégias são traçadas para promover a adesão à terapia. Essa prática é sistematizada e documentada no prontuário eletrônico. Caso seja observado durante o acompanhamento que a escolha da terapia farmacológica esteja impactando a adesão, uma discussão é realizada com a equipe médica e, quando possível, o medicamento é substituído para minimizar esse efeito negativo no resultado terapêutico. Conclusão: O presente relato mostra o desafio que é trabalhar a adesão terapêutica em pacientes com DRC e que a inserção do farmacêutico na equipe multidisciplinar é fundamental para que os objetivos terapêuticos sejam alcançados.