A participação da família na rotina educacional dos filhos pode trazer benefícios para todos os sujeitos envolvidos nesse processo e para a gestão escolar. O estudo buscou compreender as concepções de mães e pais de alunos do Ensino Fundamental acerca da competência social dos professores dos filhos. Participaram oito mães e oito pais, cada metade de escolas públicas e privadas. Uma entrevista semiestruturada foi realizada individualmente com cada participante. Os dados coletados foram analisados através do software IRAMUTEQ. Os resultados indicaram similaridades entre as concepções dos dois grupos ao demonstrar a expectativa de que os comportamentos dos docentes sejam favoráveis a interação dos alunos, promovam sua aprendizagem, ofereçam apoio em suas dificuldades e permitam uma correção disciplinar adequada. As diferenças foram que os pais aparentaram ter uma visão mais distanciada do universo educacional, levando-os a apresentar concepções mais preocupadas acerca dos comportamentos dos professores em relação aos resultados das mães.
A realização deste estudo teve como objetivo identificar as concepções que as mães e os pais do primeiro e do segundo ciclos do Ensino Fundamental têm sobre a Competência Social de professores de escolas públicas e privadas da região do Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo. A partir de entrevistas com 16 mães, pais e responsáveis de filhos matriculados no primeiro e segundo ciclo do Ensino Fundamental, procurou-se descrever as características esperadas desses importantes agentes no processo de formação. Com uma metodologia qualitativa de análise dos discursos, a partir de um corpus criado com as entrevistas, as discussões em grupo foram aprofundadas para conceitualizar e caracterizar, segundo a visão das mães e pais, um professor competente socialmente. Pelos dados coletados, os pais valorizam especialmente a dimensão relacional, que deve ser complementar com o domínio técnico. Destaca-se nos dados coletados das mães e pais do primeiro ciclo que seus filhos não possuem maturidade suficiente para auto avaliação e determinação de temas para serem discutidos em sala, diferentemente dos pais do segundo ciclo, que imaginam um cenário ideal com o desenvolvimento dessas atividades.
Introdução: A adaptação acadêmica é um fenômeno multifatorial e a sua investigação pode oferecer subsídios que contribuam para a permanência dos estudantes iniciantes na Universidade. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo identificar a relação preditiva das variáveis explicativas Expectativas Acadêmicas, Maturidade para a Escolha Profissional, Habilidades Sociais, Adaptabilidade de Carreira e Satisfação Acadêmica com a variável critério Adaptação Acadêmica em estudantes de Psicologia. Metodologia: Participaram 426 universitários (M=24,17; DP=7,27), sendo 330 mulheres, 90 homens. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Escala de Expectativas Acadêmicas de Estudantes Ingressantes na Educação Superior (EEAEIES), Escala de Adaptabilidade de Carreira (EAC), Escala de Satisfação com a Experiência Acadêmica (ESEA), Escala de Maturidade para a Escolha Profissional (EMEP), Inventário de Habilidades Sociais (IHS) e Questionário de Vivências Acadêmicas (QVA-r). Resultados: Os resultados apontaram que universitários com maiores escores de habilidades sociais, expectativas acadêmicas e satisfação com a experiência acadêmica apresentam maiores escores nas vivências acadêmicas. Conclusão: Dessa forma, o estudo aponta a relevância dessas variáveis para uma adaptação acadêmica satisfatória. Ressalta-se que adaptação universitária é um processo complexo e, no caso específico desta amostra, esteve relacionada positivamente a fatores como as relações interpessoais, o aproveitamento nos estudos e o envolvimento institucional.
O presente estudo teve como objetivo compreender a concepção de estudantes do Ensino Superior sobre a satisfação com o curso, comparando a concepção de alunos de instituições de Ensino Superior públicas e privadas do Estado do Rio de Janeiro. Utilizou-se como instrumento um questionário com questões abertas sobre o tema aplicado a 78 estudantes de diversas áreas do conhecimento. Para a análise dos dados, usou-se o programa Iramuteq para a Classificação Hierárquica Descendente. Os resultados apontaram para uma diferença acerca da percepção dos alunos relativa a temas como grade curricular, gestão da universidade, oportunidade de trabalho e a qualificação dos professores.
O estudo investigou as representações sociais de estudantes de Psicologia acerca da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Os 196 estudantes indicaram de três a cinco palavras que lhes vinham à mente ao pensarem sobre a TCC. Os resultados foram tratados no Software Evoc e distribuídos em quatro quadrantes em ordem de expressividade: 1) comportamentos, crenças e reforço; 2) pensamentos; 3) emoção, objetiva, cognição, curto-prazo, cient ífica e testes; 4) técnica, tarefas e mudanças. O pensamento social dos estudantes é consonante com a estrutura base da teoria e os resultados contribuem para o entendimento da TCC na formação em Psicologia.
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