Um substrato composto por resíduos da agroindústria canavieira vem sendo utilizado com êxito para a produção de mudas de algumas espécies frutíferas e florestais. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o uso deste substrato comparando-o com outros recomendados para a produção de mudas de maracujazeiro-amarelo. Foram avaliados sete substratos: 1- Bagaço de cana + torta de filtro (3:2; v:v); 2- Bagaço de cana + torta de filtro (3:2; v:v) + pulverização foliar semanal com NPK; 3- Bagaço de cana + torta de filtro (3:2; v:v) + 7,3 kg m-3 de Osmocote® (14-14-14); 4- Plantmax®; 5- Plantmax® + pulverização foliar semanal com NPK; 6- Plantmax® + 7,3 kg m-3 Osmocote® (14-14-14), e 7- Areia + esterco bovino + vermiculita (1:1:1; v:v:v) + NPK. De modo geral, as mudas cultivadas no substrato composto por resíduos da agroindústria canavieira e no substrato comercial, ambos fertilizados com adubo de liberação lenta, foram as que apresentaram melhor estado nutricional, comprovado pelos teores de nutrientes associados ao ótimo crescimento. Portanto, o substrato composto pela mistura bagaço de cana e torta de filtro (3:2; v:v) fertilizado com 7,3 kg m-3 de Osmocote® (14-14-14) pode ser utilizado para a produção de mudas de maracujazeiro-amarelo.
Conduziu-se um experimento em Campos dos Goytacazes-RJ, para avaliar o efeito da adubação potássica, de lâminas de irrigação e de épocas do ano nos teores de N, P, K, Ca, Mg, S, Zn, Fe, Cu, B, Cl, Mn e Na no maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa). Foram testadas, num Argissolo Amarelo distrófico, quatro doses de potássio (76; 307; 531 e 764 g planta-1 ano-1 de K), utilizando o cloreto de potássio, sob seis lâminas de irrigação (0; 25; 50; 75; 100 e 125% da ETo - Evapotranspiração de referência), num esquema fatorial 4 x 6. Os teores de nutrientes, na matéria seca foliar, relacionados com a máxima produtividade de frutos (43,5 t ha-1), variaram, nas diferentes épocas do ano, de 34,7 a 49,8 g kg-1 de N, 2,31 a 3,43 g kg-1 de P, 23,5 a 35,5 g kg-1 de K, 10,6 a 15,1 g kg-1 de Ca, 2,13 a 3,62 g kg-1 de Mg, 3,19 a 4,33 g kg-1 de S, 16,9 a 28,9 g kg-1 de Cl, 77 a 135 mg kg-1 de Fe, 50,1 a 91,4 mg kg-1 de Mn, 26,1 a 37,6 mg kg-1 de Zn, 4,53 a 95,4 mg kg-1 de Cu, 22,8 a 54,5 mg kg-1 de B e de 0,96 a 2,31 g kg-1 de Na. O adubo potássico elevou os teores de K e Cl e reduziu os de Mg, Mn, Zn e Na nas folhas do maracujazeiro. A irrigação afetou os teores de N, Cl e Na e não influenciou nos teores foliares dos demais nutrientes avaliados.
A ausência de um consenso na literatura sobre qual parte da folha, limbo ou pecíolo, seria a mais indicada para avaliação do estado nutricional do mamoeiro, dificulta o uso da análise foliar como ferramenta de diagnose para a cultura. Assim, foi conduzido um experimento para comparar a diagnose do estado nutricional efetuada pela análise do limbo e do pecíolo foliar de mamoeiros pertencentes aos grupos 'Solo' e 'Formosa'. Foi adotado o delineamento em blocos casualizados para avaliar seis variedades de mamoeiros, três de cada grupo. Foram retiradas amostras foliares em cinco épocas, a cada três meses. A folha recém-madura foi dividida em limbo e pecíolo, onde foram determinados os teores de N, NO3-, P, K, Ca, Mg, S, B, Cl, Fe, Mn e Zn. Estes teores foram comparados com os citados na literatura como adequados para a cultura. A diagnose do estado nutricional do mamoeiro quando efetuada por meio da análise do limbo ou do pecíolo foliar levou a diferentes diagnósticos mostrando a necessidade de definição de um único padrão. A análise do limbo foliar mostrou-se mais efetiva que a do pecíolo para diagnosticar o estado nutricional, diferenciando melhor as variedades de mamoeiro, em relação a N, P, K e Cl, não diferindo em relação aos demais nutrientes. Sendo assim, o limbo foliar deve ser utilizado como indicador do estado nutricional do mamoeiro.
O coentro é uma olerícola cuja massa verde é rica em vitaminas e muito utilizada na culinária de diversos pratos. Sua semente é condimento e seus frutos secos são úteis na indústria farmacêutica e alimentícia. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar os sintomas visuais de deficiência de macronutrientes e boro, bem como avaliar os efeitos dessas omissões no crescimento de plantas de coentro, cv. Verdão, cultivadas em casa de vegetação no município de Campos dos Goytacazes-RJ. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados com oito tratamentos: completo, e as omissões de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre e boro, com quatro repetições sendo a unidade experimental composta por vasos de 14 L contendo solução nutritiva e quatro plantas por vaso. Foram avaliados os teores de macronutrientes e boro na massa seca das raízes e folhas, a caracterização dos sintomas visuais de deficiência e a produção de massa seca das raízes, folhas, haste e total. Os sintomas visuais foram observados até 24 dias após o início da aplicação dos tratamentos. Os sintomas de deficiência nutricional manifestaram-se na seguinte ordem: Ca<B<N<S<Mg<P. Os teores obtidos nas raízes e folhas quando omitiu-se o nutriente foram inferiores àqueles encontrados no tratamento completo, mostrando que os sintomas descritos foram em decorrência da ausência deste. Não foram observados sintomas visuais no tratamento deficiente em potássio durante o período de condução deste experimento. Observou-se redução na massa seca em todos os tratamentos deficientes quando comparados ao tratamento completo
O trabalho teve como objetivo avaliar a influência de diferentes fontes nitrogenadas sobre o crescimento inicial e o teor de nutrientes em folhas do maracujazeiro-amarelo. Para isto, foi instalado um experimento em DBC (delineamento em blocos casualizados), com quatro repetições em fatorial 4X5, sendo quatro fontes de nitrogênio (esterco bovino, esterco bovino + sulfato de amônio, esterco bovino + nitrato de amônio e esterco bovino + ureia) e cinco épocas de coleta de plantas (66; 82; 98; 111 e 127 dias após a semeadura). As plantas foram conduzidas em vasos de 30 dm³ e em condições de casa de vegetação. Com os resultados obtidos, foi possível concluir que o tratamento contendo apenas esterco bovino apresentou menor número de folhas por planta, menor área foliar, menor massa seca da parte aérea, menores valores de índice SPAD e os menores teores de N e Mg, quando comparado com os demais tratamentos. Para massa seca de raiz, as plantas submetidas ao tratamento com apenas esterco bovino apresentaram resultados superiores.
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