Objetivo: discutir o lugar da categoria profissional de Enfermagem no enfrentamento à pandemia pelo novo Coronavírus no Brasil, questionando a docilidade dos corpos. Método: Reflexão teórica, suportada na obra “Vigiar e Punir” de Michael Foucault e dos marcos teóricos, sócio histórico e normativo regulador da categoria profissional de Enfermagem. Resultados: A profissão de Enfermagem é essencial em todos os níveis de atenção à saúde. Suas práticas são indispensáveis em contextos de pandemia, mas tem sido permeada pela docilidade dos corpos, que por força dos mecanismos disciplinadores, tem sido colocada à extrema vulnerabilização. Conclusão: A politização e o engajamento da categoria é uma estratégia potencial contra os sistemas de docilidade dos corpos, capaz de tornar a profissão alvo do respeito e da referência por parte de líderes políticos, gestores e da sociedade em geral, quer seja no contexto da pandemia ou no cotidiano da vida humana, pois onde há vida, há cuidado e há Enfermagem.Descritores: Enfermagem; Processo de Enfermagem; Pandemia; Infecções por Coronavírus. NURSING IN PANDEMIC CONTEXT IN BRAZIL: DOCILITY OF THE BODIES IN QUESTIONObjective: To discuss the place of the nursing professional category in facing the pandemic caused by the new Coronavirus in Brazil, questioning the docility of bodies. Method: Theoretical reflection, supported by the work “Vigiar e Punir” by Michael Foucault and the theoretical frameworks, historical and regulatory partner of the professional category of Nursing. Results: The nursing profession is essential at all levels of health care. Their practices are indispensable in pandemic contexts, but they have been permeated by the docility of the bodies, which due to the disciplinary mechanisms, have been placed at extreme vulnerability. Conclusion: The politicization and engagement of the category is a potential strategy against the systems of docility of the bodies, capable of making the profession the target of respect and reference by political leaders, managers and society in general, whether in the context of pandemic or in everyday human life, because where there is life, there is care and there is Nursing.Descriptors: Nursing; Nursing Process; Pandemic; Coronavirus infections. ENFERMERÍA EN CONTEXTO PANDÉMICO EN BRASIL: DOCILIDAD DE LOS CUERPOS EN PREGUNTAObjetivo: Discutir el lugar de la categoría profesional de enfermería frente a la pandemia causada por el nuevo Coronavirus en Brasil, cuestionando la docilidad de los cuerpos. Método: Reflexión teórica, apoyada por el trabajo “Vigiar e Punir” de Michael Foucault y los marcos teóricos, socio histórico y regulador de la categoría profesional de Enfermería. Resultados: La profesión de enfermería es esencial en todos los niveles de la atención médica. Sus prácticas son indispensables en contextos de pandemia, pero han sido permeadas por la docilidad de los cuerpos, que debido a los mecanismos disciplinarios, han sido puestos en extrema vulnerabilidad. Conclusión: La politización y el compromiso de la categoría es una estrategia potencial contra los sistemas de docilidad de los órganos, capaz de hacer de la profesión el objetivo de respeto y referencia de los líderes políticos, gerentes y la sociedad en general, ya sea en el contexto de pandemia o en la vida humana cotidiana, porque donde hay vida hay cuidado y enfermería.Descriptores: Enfermería; Proceso de enfermería; Pandemia; Infecciones por coronavirus.
Objetivo: o objetivo deste estudo foi analisar as evidências científicas da violência praticada contra a pessoa idosa, destacando a atuação da enfermagem, na descrição desses atos violentos. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura de abordagem quantitativa e qualitativa, baseado na questão norteadora: “Qual o estado da arte, na literatura científica publicada no período de 2015 a 2020, acerca da violência e maus-tratos em idosos?” Para a busca dos artigos foram utilizadas palavras-chaves: Envelhecimento, Violência contra o Idoso, Abuso de Idosos e Avaliação em Enfermagem. O levantamento bibliográfico foi realizado pela Internet, nas bases de dados LILACS (Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde), SciELO (Scientific Electronic Library Online), BDENF (Base de Dados Bibliográficos Especializada na Área de Enfermagem do Brasil), Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), PubMed e CAPES Periódicos. Resultados e Discussão: Fizeram parte dos resultados 20 artigos. Quanto à análise qualitativa emergiram três categorias temáticas: “Contextualizando a violência e o abuso contra a pessoa idosa”, “Impactos da violência na população idosa”, “Enfermagem versus Violência”. Considerações Finais: Esta revisão apontou que é fundamental a capacitação do profissional para o acolhimento da pessoa idosa vítima de violência, pois o cuidado baseia-se no conhecimento do processo do envelhecimento, a detecção precoce do risco de violência, através de anamnese e exame físico adequados. Desta forma, aponta-se necessidade de aumentar as discussões e reflexões sobre o tema, através de ações educativas, fortalecendo o conhecimento do profissional, de forma a contribuir na melhora da qualidade de vida dos pacientes idosos.
1.Introdução. A COVID 19 foi extremamente deletéria para idosos e de acordo com dados da OMS houve um aumento maciço nos relatos de abuso de idosos durante a pandemia. As ocorrências de abuso de idosos variam de golpes financeiros a incidente de violência familiar. Nos Estados Unidos os Centros de Controle e Prevenção de Doenças definem o abuso de idosos como um ato intencional ou omissão um cuidador ou outra pessoa em um relacionamento envolvendo uma expectativa de confiança que causa ou cria um risco de dano a um idoso. 2. Objetivo: Este estudo objetivou identificar os estudos publicados acerca da violência contra o Idoso na Pandemia de covid-19. 3. Metodologia: Utilizou-se a abordagem qualitativa à partir da revisão integrativa no sentido de identificar as publicações acerca da violência contra o Idoso no período da Pandemia do período de 2020 à 2022 publicados no Brasil . Usaram-se os descritores: Idoso, Violência, Pandemia COVID 19 no Brasil. 4. Resultados: Foram encontrados nove artigos acerca do tema sendo que 1 foi encontrado em 3 bases de dados, onde as autoras utilizaram LILACS e SciELO. Na BDENF havia apenas 1 estudo sobre a temática – duplicado e, no Pub Med apenas 1 artigo também duplicado. Foram incluídos seis sendo, 1 carta ao editor, 2 revisões reflexivas, 1 revisão de modelo ecológico e 2 revisões de escopo. 5. Conclusão: Pode-se concluir com este estudo, que os estudos teóricos predominam no tema e que a falta de literatura acerca do mesmo é um fator preocupante, uma vez que os dados relacionados à violência contra o idoso na pandemia foram assustadores no Brasil de acordo com os dados do disque 100.
INTRODUÇÃO - No Brasil, nos últimos anos vem ocorrendo um processo de inversão da pirâmide populacional, ou seja, um decréscimo das taxas de natalidade e mortalidade e um aumento na expectativa de vida. A Assembleia Mundial de Saúde declarou a violência como um problema de saúde pública mundial, devido as suas consequências, além do aumento da demanda que acarreta serviços de saúde e altos custos financeiros e sociais em todo mundo. O envelhecimento trouxe consigo uma maior visibilidade do processo de envelhecimento, sendo um dos mais graves a discriminação etária também muito discutida nesta pandemia. Essa discriminação se manifesta de formas diversas como ações, gestos e discursos preconceituosos na rotina da pessoa idosa O termo ageísmo, vêm da palavra inglesa ageism, e foi citada pela primeira vez por um estudioso pioneiro no tema, o psiquiatra americano Robert Butler, nos anos de 1969, para descrever o preconceito que a sociedade tem contra pessoas mais velhas. OBJETIVO: Refletir sobre o impacto do ageísmo na qualidade de vido do idoso, e sua prática uma forma de violência contra seus direitos como cidadão. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo teórico-reflexivo, que apresenta que utiliza como referência o ageísmo termo criado em 1969, que se refere ao preconceito contra pessoa idoso, que tomou uma excessiva visibilidade na pandemia de COVID 19. As reflexões aqui propostas derivaram de embasamento teórico-prático utilizando a literatura nacional e internacional relacionada ao tema e à experiência das autoras na prática, no ensino e na pesquisa nas áreas da saúde do idoso e fez parte de um estudo realizado alunos de iniciação científica da UNIVERSIDADE NOVE DE JUHO. RESULTADOS: É mais do que claro de que, acordo com estudos, que envelhecer não é sinônimo de doença, inatividade e perda do papel social. Há mais de 40 anos vem se propondo a conscientização social de que é possível considerar o envelhecimento como um processo positivo, voltado como um momento da vida de bem-estar e prazer. O que contribuiu com este fato, foi a política de desenvolvimento ativo, proposta pela Organização Mundial da Saúde, onde uma das recomendações acerca do bem envelhecer prioriza a compreensão que envelhecer bem não é apenas responsabilidade do indivíduo e, sim, um processo que deve ser respaldado por políticas públicas e por iniciativas sociais e de saúde ao longo do curso da vida do indivíduo na sociedade. Sendo assim, o ageísmo como forma de violência contra o idoso contribui para a construção de estereótipos que não são apenas formas simplistas de descrever um grupo, mas estruturas cognitivas que permeiam os modos de pensar e de agir de uma sociedade, podendo ser positivos, negativos ou neutros. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar das limitações expressas frente à falta instrumentos de mensuração da conexão entre ageísmo, qualidade de vida e envelhecimento, a contribuição do estudo se dá devido ao seu caráter reflexivo na prática de discussões acerca do envelhecimento evidenciando as possibilidades de conexões e interlocuções possíveis o ageísmo, a violência e a qualidade de vida no envelhecimento.
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