The electoral victory of Luis Inacio "Lula" da Silva in the presidential elections of 2002 epitomized two decades of social and political transformations in Brazil. Nevertheless, instead oflaunching an alternative mode ofdoing politics, the program of the Workers' Party affirmed a state logic with a view to gradually updating the economic structure of Brazilian capitalism by means of successive transitions directed by the state, avoiding the active intervention of the subaltern classes in this process. In this logic are inscribed fiscal discipline, social security reform, and giving value to private pension funds. Such funds established a bridge that makes viable the organic alliance ofa union bureaucracy, now the manager of these funds, and globalized financial capital.
Este artigo esboça um enfoque teórico relacional para o estudo da ação coletiva empresarial. Para tal, argumenta-se que tanto o individualismo metodológico de Mancur Olson como a análise sociológica das classes sociais de Claus Offe e Helmut Wiesenthal, enfoques amplamente difundidos nos estudos sobre o empresariado, apresentam uma forte tendência essencialista. Tal tendência tende a substituir o conflito social por determinismos de vários tipos - econômicos, culturais, psicológico etc. Em contraposição a estes enfoques, é esboçada uma abordagem relacional na qual a ação coletiva empresarial é o resultado das relações de forças existentes, destacando a dimensão conflitiva e histórica do processo de construção da ação e da organização coletiva. Para o estudo das associações empresariais, esta perspectiva permite pensá-las como resultado dos conflitos sociais e de lugar.
No abstract
I. INTRODUÇÃOÉ absolutamente surpreendente que Antonio Gramsci tenha sido apresentado ao público do pós-guerra primeiramente como um "teórico da cultura". E mais surpreendente é a persistência dessa imagem. Certamente, há em sua obra e, particularmente, nos Quaderni del carcere uma abordagem consistente da cultura, especialmente da cultura italiana. Nos diversos planos de trabalho que antecederam o início da redação dos Quaderni, essa questão aparecia de modo persistente. E, mesmo após o início da redação, ela permaneceu. Mas a questão que a partir de determinado momento passou a organizar o empenho gramsciano foi outra: a política.No projeto original dos Quaderni, exposto em uma carta escrita em março de 1927, Gramsci apenas indiretamente se refere à política, planejando, por outro lado, dedicar-se principalmente a uma história dos intelectuais italianos e a questões da cultura (cf. GRAMSCI, 1973, p. 58-59) 1 . E, nas primeiras páginas que redigirá, a partir de 1929, os temas privilegiados diziam respeito à história italiana e a sua cultura. O momento no qual parece ocorrer a explosão da reflexão propriamente política parece ser indicado por uma nota despretensiosa. Trata-se de uma observação a respeito do poder e da oposição, creditada a Léon Blum e inscrita no Primo Quaderno: "La 'formula' di Léon Blum. Le pouvoir est tentant. Mais seule l'opposition est confortable" (Q 1, § 40, p. 29) 2 . Se esse é um momento-chave, é porque inaugura essa reflexão e não porque, a partir dele, esta já apareça como acabada ou madura. Temas importantes do pensamento gramsciano aparecerão no mesmo Quaderno, em notas seguintes a esse parágrafo, particularmente no parágrafo 43 ("Riviste tipo") e no 44 ("Direzione politica di classe prima e dopo l'andata al governo"). Mas esses parágrafos parecem definir apenas um conjunto de problemas de pesquisa e hipóteses de trabalho.A impostação desses problemas nessas importantes notas era claramente histórica e remetia de modo recorrente ao desenvolvimento italiano e à dificuldade de afirmação de uma unidade nacional no Risorgimento. A localização da segunda versão dos parágrafos 43 e 44 no interior dos cadernos 1 Sobre os diferentes projetos dos Quaderni, ver Frosini (2003) e Bianchi (2007b).2 Para facilitar a leitura e a comparação entre diferentes edições, citamos os Quaderni del carcere sempre a partir de sua edição crítica (GRAMSCI, 1977), adotando a seguinte nomenclatura: Q xx, § yy, p. zz, em que Q indica a edição crítica, xx o número do caderno, yy o parágrafo e zz a página).
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