A menopausa precoce é uma condição que afeta 1% das mulheres, consistindo na a cessação permanente da menstruação por perda de função ovariana antes dos 40 anos. Este artigo analisa quantitativamente a bibliografia que cita o termo em quatro indicadores diferentes: a) existe disparidade entre homens e mulheres nas pesquisas sobre o tema? b) Quais as regiões das instituições que os pesquisadores em questão estão vinculados? c) Quais as especialidades dos autores que citam a menopausa precoce? d) A menopausa precoce é tratada como foco das pesquisas ou não? É feita então uma análise qualitativa sobre o que esses artigos falam dividindo-os por categorias de abordagem semelhante: os que relacionam a menopausa precoce à osteoporose; os que relacionam-na a câncer; os que relacionam a mesma à menopausa genericamente; artigos que citam-na mas não tem coesão interna ou volume suficiente para uma categoria exclusiva. O artigo conclui que uma quantidade maior de mulheres são autoras em artigos que citaram o termo, que o sudeste e nordeste concentram a maior parte de autores, estando a presença de pesquisadores da região norte abaixo das demais, que apesar de muitas áreas do conhecimento estarem presentes, a medicina é a de maior peso e que a menopausa precoce não é tratada como foco principal em nenhum dos artigos encontrados; essas questões mostram que há espaço para a expansão de estudos sobre a menopausa precoce no Brasil, tanto ao estuda-la enquanto fenômeno biológico quanto estudando as políticas públicas de saúde e pesquisa sobre a mesma.

Esta pesquisa tem como objetivo compreender como o Trichomonas vaginalis é uma doença sexualmente transmissível assim como o Papilomavirus humano que é o causador das lesões precursoras e câncer de colo de útero. Levando em consideração a relação entre ambos, o qual possibilita que o protozoário atue como facilitador das infecções pelo HPV. Trata-se de uma revisão integrativa, o qual a coleta de dados foi verificada com artigos entre 2014 a 2022 às bases de dados: Scientific Electronic Library Online (Scielo), Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), JmolMed, Reporst in Public Health, Scientific reports, The Journal of Infection in Developing Countries e Publisher Medline (PubMED), utilizando os seguintes descritores e palavras chave: Trichomonas vaginalis, Papilomavirus Humano, Lesões Precursoras e Câncer de colo de útero. A comprovação da presença do Trichomonas vaginalis em lesões precursoras e câncer de colo de útero. Concluiu-se que existe a relação infecciosa do Trichomonas vaginalis em estabelecer ambiente para a persistência e permanência do Papilomavirus Humano em lesões precursoras e câncer de colo de útero.

A citologia convencional é um método de coleta e análise de tecido cervical criado em 1928 como exame preventivo para o câncer de colo do útero, e embora o melhor método encontrado até o momento, haviam problemas quanto à precisão do exame e alta taxa de falsos-negativos. Em 1991 Martha L. Hutchinson cria a citologia em meio líquido, técnica que pretendia mitigar essas falhas. Este artigo faz uma revisão integrativa da literatura sobre citologia convencional e citologia em meio líquido, comparando as vantagens e desvantagens de cada um dos métodos de análise. Estão presentes artigos, monografias, dissertações e teses em português publicados entre 2016 e 2021 nos repositórios google acadêmico, scientific electronic library online (Scielo), pubmed e scopus que tenham as palavras-chave “citologia convencional”, “citologia em meio líquido”, “citologia convencional e citologia em meio líquido” ou “citologia em meio líquido e citologia convencional”, sendo encontrados cinco artigos sobre o tema dentro desses parâmetros. Conclui-se que a citologia em meio líquido apresenta novas potencialidades para a citologia, mas a convencional possui valor específico na simplicidade do método que permite que ele seja realizado sem estrutura complexa, fazendo deste método confiável e valioso o suficiente para não ser tido como obsoleto.

O câncer de colo de útero é causado unicamente pela infecção permanente do Papilomavirus Humano (HPV) considerado o agente etiológico da doença e transmitido através da relação sexual sem proteção. A autocoleta cervical é uma alternativa para aumentar a cobertura dos programas de rastreamento em diversos países. Foram verificados alguns artigos que demonstram a aceitabilidade deste dispositivo de autocoleta mostrando a capacidade de ultrapassar barreiras que impedem o rastreio cervical eficiente. Em tempos atuais foram identificados trabalhos em todo mundo que demonstram a necessidade de implementar tecnologias alternativas que facilitam a coleta cervical e que aumentam a capacidade de detecção por vias moleculares no sentido de minimizar o tempo de intervenção para minimizar a evolução da infecção por HPV e evolução para o câncer de colo de útero.