ResumenLa sociología y la antropología han teorizado la cuestión de la otredad recurriendo a cuatro conceptos o tipos ideales (el forastero, el extranjero, el extraño y el monstruo), cada uno de los cuales constituye una aproximación particular al fenómeno de la diferencia. Cada uno de ellos transmite una imagen muy distinta del sujeto o del colectivo al que se define como «otro»: una imagen de relativa proximidad en unos casos, una imagen de alejamiento y hasta de diferencia radical en otros. A partir de estos cuatro constructos teóricos, proponemos la elaboración de un mapa conceptual que define espacios de cercanía o de distancia social en función de la mayor o menor diferencia atribuida al sujeto o a los sujetos definidos como «otro». Palabras clave: diversidad; inmigración; distancia social; teoría sociológica; otredad. Abstract. Otherness: Outsiders, foreigners, strangers and monstersSociologists and anthropologists have theorized the idea of otherness through four archetypal figures -the outsider, the foreigner, the stranger, and the monster -each of which constitutes a particular approach to the phenomenon of difference. Each of these figures conveys a very different image of the person or group branded as 'other', with some figures suggesting a degree of closeness and similarity, whilst others imply great or even radical difference. Using these four theoretical constructs, the authors propose a conceptual map that defines spaces of social distance depending on the degree of difference a particular society attributes to a subject or subjects defined as 'other'.
Resumo: A rápida expansão dos processos de globalização das últimas décadas facilitou tanto a emergência de formas de resistência em relação com as suas conseqüências como o nascimento de processos de mobilização social a favor de uma globalização alternativa. O trabalho que apresentamos sintetiza parte dos resultados de uma pesquisa sobre o movimento por uma justiça global na Espanha. Nele abordamos a sua base material, as características dos ativistas, a sua identidade política, as suas motivações e interesses e a identidade atribuída à ação do movimento, além de expor a cartografia política que as valorações dos ativistas antiglobalização vêm desenhando. O nosso objetivo é diferenciar analiticamente as coordenadas nas quais se inscreve essa nova forma de subjetividade, cujo espaço social se articula em redor de três eixos: o eixo espacial (dentro-fora, inclusão-exclusão, centroperiferia), o eixo relacional (acima-abaixo, imposição-oposição, repressão-liberação) e o eixo das práticas executadas pelos distintos agentes participantes.Palavras-chave: movimentos sociais, ação coletiva, identidade política, resistência à globalização Sociedade e Estado, Brasília, v. 21, n.
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