RESUMOA perspectiva dos poderes emergentes em influenciar a ordem internacional depende, em grande medida, da capacidade de ação coletiva. É necessário que esses países sejam capazes de gerar coesão de posições no âmbito dos regimes e organizações internacionais. Caso não consigam forjar coordenação, é improvável que consigam ampliar o poder de barganha para além do que já detêm individualmente. Este artigo tem por objetivo analisar o peso das coalizões regional e globais como elemento indutor da coesão de comportamento em arenas multilaterais. O Brasil é tomado como país de referência. Analisa-se a evolução do grau de convergência do posicionamento do Brasil na Assembleia Geral da ONU (AGNU) com três grupos de países: Mercosul, BRICS 1 e potências nucleares. A análise cobre o período de 1946 e 2008. Procura-se entender o peso específico das coalizões como elemento indutor de maior convergência de posicionamento na AGNU. A mensuração da afinidade entre Brasil e potências nucleares serve como grupo controle, tendo em vista o fato de que tanto Mercosul -no plano subregional-quanto BRICS -no plano global-são coalizões motivadas em contrabalancear o peso hegemônico norte-americano na ordem internacional.
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