Foram muitas as pessoas e instituições que me ajudaram no percurso de dois anos de desenvolvimento do trabalho do mestrado. Inicialmente, agradecerei às instituições que me auxiliaram: ao programa de pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), à Capes, pelo apoio financeiro, aos funcionários da pós-graduação, do Laboratório de Modelos Experimentais (LAME), biblioteca e do vídeo FAU pela ajuda sempre que necessária. Agradeço à Maria Cecília Loschiavo dos Santos, que me concedeu a alegria de ser sua orientanda, e que desde a graduação acreditou no potencial dos estudantes, incentivando-os na busca de conhecimento, no desvelar dos questionamentos próprios de cada um, sempre de forma muito generosa. Ao professor Ivan do Valle, por compartilhar comigo documentos, além de seu conhecimento, ajudando-me na descoberta do trabalho de Zanine em Nova Viçosa. À professora Tatiana Sakurai, pelas longas conversas carinhosas e cheias de referências que serviram de suporte para o trabalho. Ao Rafael Murolo, pela paciência e amor na convivência diária, pela ajuda nos desenhos e pelas referências de trabalho que pudessem acalmar o desespero dos dias em que eu não sabia o que fazer, bem como por sempre me incentivar, mesmo sabendo que minhas escolhas me fariam mergulhar em períodos de intenso trabalho. À minha família e amigos, por entenderem e apoiarem o momento tão introspectivo que é a escrita de uma dissertação. A pesquisa de campo na Bahia não seria possível sem a colaboração de Teodório Cardoso, de Cida e Carlos Fanticelli, moradores de Nova Viçosa que gentilmente abriram as portas de suas casas, deram informações e ainda percorreram comigo a cidade, mostrando as residências feitas por Zanine, contando a história da cidade e me apresentando o Peu, seu Tancredo, Benedito e Reinaldo, carpinteiros que me contaram como era a oficina de Zanine e me ensinaram como trabalhavam. Ao Zanininho e Cuca, que gentilmente conversaram comigo, mostrando o seu acervo fotográfico e me contando um pouco da história do seu pai. Agradecimentos A Reduzino, por toda informação sobre o trabalho de Zanine, por me mostrar belas casas na Joatinga e em Niteroy. A todos os entrevistados, Ricardo Caruana, Hélio Olga, Cydno Silveira, Elayne Farias, Claudia Orthof, Ustane Lopes, Júlio Katinsky, que me receberam carinhosamente, concedendo importantes informações para o desenvolvimento do trabalho. A Luiz Otávio Chaves, pelo vídeo gentilmente enviado, mostrando o trabalho que Zanine desenvolveu enquanto trabalhou no Centro de Desenvolvimento das Aplicações das Madeiras do Brasil (DAM). A Rafael Padial pela revisão do trabalho e por estar sempre ao meu lado. À Ligia Carvalho, por ler e reler meu trabalho, ajudando com metodologia e puxando minha orelha sempre que necessário. À Rafaela Netto, pelas belas fotografias e pelo bom humor mesmo num sábado de manhã, a Diego Arvate, pela edição dos vídeos. Às queridas Ana e Alice Viggiani, que mesmo gripadas me receberam e me ensinaram a fechar ...
José Zanine Caldas (1919-2001), designer e arquiteto autodidata brasileiro, foi responsável pelo desenvolvimento de produtos e casas icônicas em madeira e também de processos projetuais com artesãos com os quais trabalhava. Na área de design, seus dois momentos produtivos mais importantes apresentam significativas diferenças em relação à técnica utilizada, à inclusão do conhecimento técnico autóctone dos trabalhadores no processo produtivo, ao público-alvo dos produtos realizados e à preocupação com o meio-ambiente. Para demonstrar o desenvolvimento do pensamento de Zanine, compararemos seu trabalho nesses dois momentos diferentes: a época em que esteve à frente da Fábrica Móveis Artísticos Z, década de 1950, usando tecnologia importada e trabalho pouco especializado; e a produção de seus "Móveis-Denúncia", na década de 1970, em que fez móveis no sul da Bahia a partir do conhecimento dos construtores de canoas, de técnicas e ferramentas tradicionais. O artigo visa contribuir com a discussão sobre a função do designer e da produção material em um grupo de trabalhadores responsáveis pela confecção dos produtos a partir de diferentes metodologias projetuais adotadas pelo mesmo autor.
O presente artigo tem como objetivo apresentar o impacto social que a disciplina O Design Posto em Questão, ministrada pela Professora Dra. Maria Cecilia Loschiavo dos Santos no curso de pós-graduação em Design da FAU-USP, tem provocado no desenvolvimento de pesquisas de mestrado e doutorado e em projetos de pesquisa que visam o processo seletivo de pós-graduação − por meio da construção de uma perspectiva de alteridade e de relevância dada ao papel social do design −, durante as discussões e debates realizados em sala. Este artigo, escrito por alunos que participaram da disciplina, e que recentemente defenderam suas pesquisas de mestrado na área de Design e Arquitetura, pretende abordar a bibliografia selecionada para leitura, com menção a alguns seminários e debates ocorridos em aula, a fim de demonstrar como o curso tem auxiliado no reconhecimento do papel social do design em pesquisas de diferentes temas, desconstruindo, ao mesmo tempo, conceitos e questões sociais relativas a este campo do conhecimento, em busca de um olhar de valorização e recognição sobre o outro, para quem se destina a pesquisa.
Esta pesquisa tem como objetivo investigar e compreender o pensamento projetivo e inventivo de José Zanine Caldas (1919-2001. Brasileiro, baiano, designer-arquiteto autodidata, cuja obra se tornou referência no uso da madeira no Brasil, nas áreas de design, arquitetura e suas inter-relações. Com uma vasta produção, Zanine fez cerca de 700 maquetes para os arquitetos modernos, projetou e construiu aproximadamente 500 casas, fabricou mais de 150 modelos diferentes de móveis e luminárias, além de algumas esculturas e vasos para jardim. Indagaremos
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