Artigo de revisão Uso de álcool durante a amamentação: um estudo de revisão Use of alcohol during breastfeeding: a review study RESUMO Introdução: o uso de álcool pela nutriz pode ser um fator dificultador para a prática da amamentação devido aos efeitos desta droga sobre a produção láctea, sobre a nutriz e o lactente. Objetivo: realizar um estudo de revisão sobre o uso de álcool pela nutriz e os seus efeitos sobre o lactente e a lactação. Fontes de dados: bancos de dados PubMed, Medline, Lilacs e SciELO nos últimos 15 anos, com os descritores 'etanol', 'aleitamento materno', 'lactação' e 'leite humano' nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola. Livros, textos e artigos considerados relevantes. Síntese dos dados: o uso de bebidas alcoólicas durante a amamentação é uma prática crescente e está associada a riscos para o lactente e para a produção do leite materno. O álcool possui baixo peso molecular, ausência de ligação às proteínas plasmáticas, elevada constante ácida e alta biodisponibilidade oral, propriedades que facilitam a sua excreção pelo leite materno. Apesar dos riscos da exposição infantil ao álcool via leite materno, baixas doses de álcool não devem contraindicar a amamentação. Conclusões: as mães devem ser estimuladas a evitar o consumo desta droga durante todo o período da lactação. Caso a mulher decida pela utilização de bebida alcoólica, ela deve ser orientada a adiar a amamentação até a eliminação do álcool do leite materno.
Introdução: O uso de álcool, tabaco e drogas ilícitas por crianças e adolescentes é um problema de saúde pública que assume importância cada vez maior em todo o mundo. O aumento da prevalência do uso dessas substâncias foi acompanhado por maiores níveis de ansiedade, sintomas depressivos e outros transtornos psiquiátricos, além de aumento nas taxas de violência e mortalidade. Objetivo: Analisar a prevalência de atendimentos por uso de drogas em um Serviço de Urgência em Psiquiatria da Infância e Adolescência de Belo Horizonte, bem como determinar o perfil sociodemográfico desses pacientes. Metodologia: trata-se de estudo transversal realizado por meio de revisão de prontuários de pacientes que procuraram um serviço de urgência em saúde mental infantil durante o período de um ano. A análise comparativa das variáveis categóricas foi feita pelo teste qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher. Foi utilizado o teste t de Student de amostras independentes para a variável contínua. Resultados: Foram coletados dados de 2255 atendimentos. A prevalência do uso de substâncias psicoativas encontrada foi de 17,7% da amostra. A droga mais utilizada foi a maconha (14,1%), seguida por cocaína (7%), álcool (5,7%), tabaco (4,2%), solventes e inalantes (3,6%) e crack (1,7%). Foi observado maior consumo em homens, faixa etária 15-17 anos e etnia parda. Conclusão: Foi observada significativa prevalência no uso de drogas entre crianças e adolescentes. É possível presumir que a real prevalência seja maior, uma vez que se acredita que a porcentagem real de jovens que utilizam essas substâncias é maior que a parcela que chega ao serviço de urgência. Os resultados encontrados demonstram uma necessidade de reforçar estratégias de intervenções preventivas para essa população.
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