Objetivo: Compreender a importância de realizar diagnósticos ágeis de deficiência de Glicose-6-Fosfato Desidrogenase (G6PD) a fim de evitar sequelas neurológicas graves em lactentes. Revisão bibliográfica: Foram selecionados estudos que abordassem população de 0 a 23 meses de idade e complicações neurológicas decorrente de hiperbilirrubinemia patológica. Constatou-se que essa doença hemolítica possui incidência universal, embora não seja rastreada difusamente. Por ser assintomática e nem sempre estar disponível a triagem neonatal, há brechas para evoluir para sua mais grave complicação, kernicterus. Dessa forma, é preconizado a instituição de tratamento enquanto a encefalopatia aguda é reversível, o qual consiste principalmente em fototerapia e transfusão sanguínea. Especialmente em lugares onde não se realiza a busca ativa de casos, o tratamento deve estar aliado à conscientização dos pais, que devem estar vigilantes quanto à icterícia e realizar busca rápida de assistência médica, uma vez que o momento de maior vulnerabilidade é após a alta hospitalar do recém-nascido. Considerações finais: A deficiência de G6PD é relevante e pode colaborar para evoluções graves do quadro de hiperbilirrubinemia. Há limitações na abordagem dos neonatos acometidos, com escassez de estudos na área e reflexos da falta de investimentos no prognóstico destes.
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico e clínico dos casos de meningite em crianças e adolescentes entre 0 e 19 anos no estado de Mato Grosso no período entre 2009 e 2019. Método: análise retrospectiva com dados coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), por meio do Sistema de Informação da Secretária de Estado de Saúde de Mato Grosso (DwWeb - SES-MT), no período de 2009 a 2019. As variáveis foram analisadas no programa Epi Info. Resultados: Durante o período do estudo foram notificados 875 casos, com uma maior ocorrência em 2009 e 2013. A maioria dos casos ocorreram em crianças e adolescentes pardos (54,40%) que residiam na zona urbana (90,63%), sem comorbidades (99,31%), sendo que 9,26% evoluíram para óbito. Não foi observado diferença no número de registros nas análises por faixa etária. A meningite asséptica liderou os casos (35,43%) seguida da meningite não especificada (29,71%) e, apenas 3,77% dos pacientes apresentaram menincococcemia, com um desfecho de óbito de 45,45%. A metodologia diagnóstica mais utilizada foi a quimiocitologia do líquor (60,11%) e a cultura (11,89%). Conclusão: os casos de meningite acompanhados de meningococcemia estão associados com as maiores taxas de mortalidade. Estes dados corroboram a importância de ações profiláticas e aprimoramento no manejo da doença. Ademais, em um grande número de casos não foi encontrado ou descrito o agente etiológico, de forma a prejudicar os dados quanto as principais etiologias da meningite no estado. DESCRITORES: Meningite; Meningococcemia; Epidemiologia; Perfil epidemiológico.
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