O coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) disseminou-se mundialmente e causou a Doença do Coronavírus 2019 (COVID-19) em aproximadamente 46 milhões de pessoas até novembro de 2020, configurando uma pandemia após um chamado de alerta da Organização Mundial da Saúde. As comorbidades mais prevalentes dos pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 são a hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. Tais pacientes que frequentemente realizam o tratamento com inibidores da enzima conversora de angiotensina 2 ou bloqueadores dos receptores da angiotensina II tipo I possuem um aumento considerável na expressão dos receptores da enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2), facilitando a entrada do coronavírus. Esses mesmos pacientes acabam desenvolvendo um pior prognóstico da patologia, que pode ser letal. Outros estudos mostraram que mulheres e homens adultos respondem diferentemente à infecção pelo SARS-CoV-2. A expressão da ECA2 é influenciada por hormônios sexuais, dessa forma, seria uma das razões da maior prevalência masculina. No Maranhão, os casos de infecção foram inicialmente investigados no final de fevereiro, com duas suspeitas. Em relação à mortalidade, o sexo masculino apresentou maior taxa (62%), o que evidencia a relevância do gênero no prognóstico. A presente pesquisa pretende analisar, através de um levantamento de dados, o perfil clínico-epidemiológico dos óbitos por COVID-19 em homens e mulheres adultos no estado do Maranhão, estabelecendo um comparativo entre a sintomatologia da COVID-19, ao considerar não apenas o perfil epidemiológico, como também o sociodemográfico e morbidades associadas, além de discorrer sobre a incidência das formas de gravidade da doença em ambos os sexos.
A Hanseníase é endêmica e desde as civilizações antigas vem sendo alvo de estratégias de eliminação. Os dados do Ministério da Saúde do Brasil revelam a necessidade de focalizar e agilizar o diagnóstico da Hanseníase em menores de 15 anos, os quais podem ser os contactantes de casos ainda não tratados ou não notificados. Pretendeu-se analisar o perfil clínico-epidemiológico da Hanseníase em menores de 15 anos no período de 2015 a 2020, no município de Imperatriz-MA. O estudo utilizou uma abordagem descritiva, qualitativa, com pesquisa de campo. Os sujeitos do estudo foram casos de Hanseníase em menores de 15 anos, de ambos os sexos, notificados no período de 2015 a 2020 e residentes no município de Imperatriz-MA. Foram notificados entre 2015 e 2020, 107 casos de hanseníase em crianças com menos de 15 anos, evidenciando maior prevalência para Multibacilar e forma clínica de notificação indeterminada. Quanto a avaliação de incapacidade, o grau zero foram os mais notificados. Diante deste contexto, os resultados demonstraram a importância do diagnóstico precoce e do tratamento efetivo, visando a melhoria da qualidade de vida e a não interferência das atividades essenciais. Foi preconizado pelos órgãos de saúde estratégias para o combate desse quadro de hanseníase. Concluiu-se que é de imensurável importância o combate precoce da curva de casos de Hanseníase em menores de 15 anos no país, em especial no Maranhão. Essa medida, juntamente com a busca pelo diagnóstico precoce deve ser prioridade, assim como a conclusão de um tratamento efetivo para a não transmissão.
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