Frente às diversas tecnologias de tratamento de esgoto disponíveis, o sucesso na escolha da alternativa não está relacionado a um único critério de julgamento. Os custos envolvidos e os requerimentos de qualidade de tratamento são as principais restrições encontradas para definir o arranjo tecnológico. Por isso, o objetivo deste estudo foi avaliar comparativamente os wetlands construídos (WC) e as tecnologias normatizadas pela ABNT NBR 13969/1997 empregadas no tratamento descentralizado de esgoto. Consideraram-se a eficiência de tratamento e os custos de construção (CAPEX), operação e manutenção (OPEX), aplicáveis ao cenário de 150 habitantes. As tecnologias estudadas foram: filtro anaeróbio (FAN), lodo ativado em batelada (LAB) e três modalidades de WC: de fluxo vertical (WCV), de fluxo horizontal (WCH) e a combinação desses dois, formando um sistema híbrido (SH). Os resultados indicaram que o FAN obteve o menor CAPEX (R$ 80/hab), e o SH, o maior (R$ 630/hab). Já para o OPEX, o WCH apresentou o menor valor (R$ 7,41 hab-1ano-1), enquanto o LAB teve o maior (R$ 118 hab-1ano-1). Em relação ao desempenho de tratamento, LAB, SH e WCV apresentaram as melhores eficiências.
Palavras-chave: Custo de construção e operação. Eficiência de tratamento. Pequenas comunidades.
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